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Imagem em close de uma nota de dólar
Pexels
A injeção de liquidez do Banco Central (BC) segurou hoje o dólar, permitindo ao real um desempenho que ficou na contramão das moedas de outras economias emergentes.
Após oscilar pela manhã entre a mínima (R$ 6,1496) e a máxima da sessão (R$ 6,1979), a divisa americana se fixou no terreno negativo, ainda que sem o real mostrar muito fôlego. A quinta-feira (26) terminou com o dólar a R$ 6,1794, uma modesta desvalorização de 0,09%. Neste fim de tarde, a moeda para janeiro caía aos R$ 6,1805 (-0,39%).
Se no exterior as moedas refletiram a percepção entre investidores de que ficou menor o espaço para cortes de juros nos Estados Unidos – o que contribuiu para a desvalorização, entre outros, do peso no México e na Colômbia, além do rand sul-africano -, no Brasil, o leilão à vista de US$ 3 bilhões, na primeira meia hora do pregão, impediu que o real acompanhasse a tendência.
Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o leilão do BC parece ter sido mais do que suficiente para suprir a demanda por dólares, que cai bastante no período entre as festas de fim de ano. “De resto, tudo joga contra o real: o acirramento entre Congresso e Judiciário, o dólar globalmente mais forte contra as moedas emergentes, a queda das commodities”, comenta Borsoi.
Operadores também citam o início das rolagens de contratos cambiais futuros e a entrada de dólares por exportadores entre as explicações do comportamento do mercado de câmbio na volta do Natal. Desde o início do mês, porém, a saída de dólares superou a entrada em US$ 18,427 bilhões, conforme dados do BC registrados até a última sexta-feira (20).
Nesta quinta-feira, a operação extraordinária ficou restrita somente ao BC, com o Tesouro não realizando operações de recompra de títulos.
Em entrevista coletiva sobre o relatório da dívida pública em novembro, o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública substituto, Roberto Lobarinhas, disse que a atuação do Tesouro na semana passada foi “tão somente” para balizar e devolver funcionalidade ao mercado. “Certamente a atuação do Tesouro não visa frear a alta do dólar, controlar o câmbio ou coisa que o valha, tampouco controlar a curva de juros”, afirmou.
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