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Revogação das tarifas é benéfica para EUA e Brasil, diz AEB
Publicado 21/11/2025 • 19:47 | Atualizado há 37 minutos
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Publicado 21/11/2025 • 19:47 | Atualizado há 37 minutos
KEY POINTS
Divulgação/Governo dos Estados Unidos
Casa Branca, sede do governo dos EUA
A retirada do tarifaço de 40% pelos Estados Unidos sobre produtos agrícolas brasileiros tende a beneficiar ambos os lados, mas seu principal efeito recai sobre questões internas americanas. É o que analisa o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.
O executivo avalia que a medida deve ter impacto positivo sobre o Brasil, do ponto de vista econômico, mas ressalta a importância de as negociações continuarem, com foco nos bens industriais. “Na parte industrial o impacto ainda é muito pequeno até agora, e esse é o nosso interesse maior; porque gera atividade econômica e empregos”, disse ao Broadcast.
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Para Castro, com a redução das sobretaxas anunciadas na quinta-feira (20), Trump reconheceu que a medida havia sido inadequada. “Em um primeiro momento, se imaginava que iria gerar receita e combater o déficit interno nos EUA, mas, no fundo, não gerou nada disso. Resultou, na verdade, em inflação interna e não necessariamente em condições para combater esse déficit”, detalha.
O especialista entende que, embora beneficie ambos os lados, essa revogação tem efeitos diferentes nos países. “Sob a lógica de Trump, foi mais politicamente importante. Sob a lógica brasileira, economicamente”, observa.
Sob a perspectiva doméstica, pondera que, mesmo que a medida tenha efeito principalmente sobre itens como carne e o café – produtos que o Brasil conseguiu redirecionar para outros mercados -, ela tende a impactar positivamente a economia, em razão do volume elevado de produção desses itens.
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Ele frisa, no entanto, que ainda é necessário avançar nas negociações com foco nos produtos industriais, e enfatiza que, nesse quesito, a briga tende a ser “mais acirrada”, com a questão do custo diretamente em jogo. “No fundo, é uma questão de querer vender para o outro, e não comprar”, pontua Castro, que afirma que o custo Brasil já reduz a competitividade dos bens industriais nacionais, e que as tarifas agravam essa situação.
Também no radar de preocupações está a investigação comercial dos EUA em relação ao Brasil, que ocorre no âmbito da seção 301. Para Castro, a indefinição proporcionada pela apuração, que ainda está em curso, contribui para que o país “não tenha a condição de ter uma posição mais clara e mais competitiva.”
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