Lula decide vetar aperto no BPC; medida foi confirmada por líderes do governo no Congresso
Publicado 27/12/2024 • 17:48 | Atualizado há 5 meses
Governo Trump aceita formalmente jato de presente do Catar
CEO da Amazon, Andy Jassy, diz que as tarifas não prejudicaram os gastos do consumidor
Elon Musk confirma plano da Tesla para colocar robotáxis nas ruas em junho
Investidores repensam ativos dos EUA em meio a possível ‘mudança fundamental de regime’, diz BC europeu
OpenAI adquire startup de Jony Ive por US$ 6,4 bilhões e amplia atuação em design de hardware
Publicado 27/12/2024 • 17:48 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que vetará um trecho do pacote fiscal que endurecia os critérios de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). A medida foi confirmada pelos líderes do governo no Congresso, José Guimarães (PT-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas o veto ainda não foi oficializado no Diário Oficial da União.
O ponto vetado trata da exclusão de pessoas com deficiências leves do direito ao benefício, que equivale a um salário mínimo e é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
A mudança gerou repercussão negativa, tanto na base aliada do governo quanto na sociedade civil. Na última semana, manifestantes com cartazes protestaram na Câmara dos Deputados, destacando a importância do auxílio para as famílias beneficiadas.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães, comemorou a decisão e afirmou que o BPC “não será alterado”. Já o senador Randolfe Rodrigues classificou o veto como uma demonstração de compromisso por parte do presidente Lula.
A deputada da base aliada, Sâmia Bomfim (PSOL-SP), também celebrou o veto nas redes sociais.
O ajuste no BPC fazia parte de um pacote de cortes de gastos apresentado pelo Ministério da Fazenda, que incluía mudanças para restringir o acesso ao benefício.
A decisão de vetar o trecho polêmico também busca acalmar a base aliada e garantir apoio ao restante do pacote fiscal aprovado no Congresso. O veto presidencial foi visto como uma saída para manter o compromisso com ajustes nas contas públicas sem perder apoio político.
Mais lidas
Gestora de Camila Farani investe na SpaceX, de Elon Musk
'O Brasil já tem uma matriz energética mais limpa do que as grandes economias mundiais', afirma presidente da Shell
Governo Trump aceita formalmente jato de presente do Catar
Banco Central avalia impacto da guerra tarifária e desafios da política monetária
Alckmin enfatiza 'vocação' do Brics para contribuir com nova era de desenvolvimento sustentável