Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Lula decide vetar aperto no BPC; medida foi confirmada por líderes do governo no Congresso
Publicado 27/12/2024 • 17:48 | Atualizado há 8 meses
Analista diz que intervenção do governo na Intel é ‘essencial’ para a segurança nacional dos EUA
Trump diz que reunião com Putin foi ‘produtiva’, mas negociações sobre Ucrânia não avançam
Applied Materials cai 13% após previsão fraca devido à demanda na China
OpenAI negocia venda de US$ 6 bi em ações; com transação empresa passaria a ser avaliada em cerca de US$ 500 bi
Mercado imobiliário global segue caro: nem o mais ‘acessível’ cabe no bolso
Publicado 27/12/2024 • 17:48 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que vetará um trecho do pacote fiscal que endurecia os critérios de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). A medida foi confirmada pelos líderes do governo no Congresso, José Guimarães (PT-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas o veto ainda não foi oficializado no Diário Oficial da União.
O ponto vetado trata da exclusão de pessoas com deficiências leves do direito ao benefício, que equivale a um salário mínimo e é pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.
A mudança gerou repercussão negativa, tanto na base aliada do governo quanto na sociedade civil. Na última semana, manifestantes com cartazes protestaram na Câmara dos Deputados, destacando a importância do auxílio para as famílias beneficiadas.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães, comemorou a decisão e afirmou que o BPC “não será alterado”. Já o senador Randolfe Rodrigues classificou o veto como uma demonstração de compromisso por parte do presidente Lula.
A deputada da base aliada, Sâmia Bomfim (PSOL-SP), também celebrou o veto nas redes sociais.
O ajuste no BPC fazia parte de um pacote de cortes de gastos apresentado pelo Ministério da Fazenda, que incluía mudanças para restringir o acesso ao benefício.
A decisão de vetar o trecho polêmico também busca acalmar a base aliada e garantir apoio ao restante do pacote fiscal aprovado no Congresso. O veto presidencial foi visto como uma saída para manter o compromisso com ajustes nas contas públicas sem perder apoio político.
Mais lidas
Um dos criadores do Pix deixa o Banco Central após mais de 20 anos
Flamengo recoloca Brasil entre as marcas mais valiosas do futebol
Fintechs ampliaram concessão de crédito em 68% com avanço em pequenos negócios, mostra estudo
Sem acordo, reunião entre Trump e Putin frustra expectativas e não encerra uma guerra que já custou R$ 3,2 trilhões
STF forma maioria pró-União em disputa previdenciária de R$ 131,3 bilhões