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Com COP30, Brasil voltou a ser prioridade para investidores, diz Tatiana Sasson
Publicado 26/11/2025 • 16:32 | Atualizado há 17 minutos
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Publicado 26/11/2025 • 16:32 | Atualizado há 17 minutos
KEY POINTS
A COP30, considerada a “COP de Implementação”, terminou oficialmente, mas as conversas e os impactos continuam, disse Tatiana Sasson, Head de Impacto da LightRock, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
Ela explicou: “Se olharmos para trás, as expectativas para a COP em Belém eram muitas, mas o evento foi um grande sucesso, com mais de 190 delegações presentes e mais de 30 textos aprovados com avanços importantes, como o aumento significativo do valor para adaptação climática”.
Tatiana destacou também a importância das negociações sobre povos originários e o reconhecimento de seu papel na transição climática, o que, segundo ela, foi um passo positivo.
Contudo, a ausência do mapa do caminho para a transição dos combustíveis fósseis no texto final da COP foi um ponto negativo. A expectativa de que mais de 80 países se comprometesse a avançar na transição foi frustrada: “A expectativa era que houvesse um compromisso claro sobre a transição dos combustíveis fósseis, mas o texto final não fez nenhuma menção direta a isso. A frustração foi grande, mas o balanço geral da COP foi positivo”.
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Tatiana comentou que, embora o texto não tenha sido tão contundente quanto esperado, a discussão segue viva, e que outras alavancas de transição já estão em andamento. “Embora o texto final não tenha abordado diretamente a transição, o Brasil já tem o sistema de comércio de emissões e a Europa também incentiva a transição por meio de seu mercado. O tema segue vivo e, em abril do ano que vem, a Colômbia liderará uma conferência para continuar a discussão”.
A análise sobre as alternativas para os combustíveis fósseis também se deu no contexto do Brasil, que se beneficia de vantagens competitivas. De acordo com a especialista, o investimento em combustíveis sustentáveis e biocombustíveis no país é crescente. “O Brasil tem uma vantagem competitiva em alternativas como combustível sustentável da aviação e biocombustíveis, que já são economicamente viáveis”.
Em relação ao financiamento climático, Tatiana detalhou o papel fundamental que ele desempenha para os países emergentes como o Brasil, que sofrem diretamente os efeitos da mudança climática: “O financiamento climático é essencial para os países que mais sofrem com a crise climática. Os países desenvolvidos têm que ajudar os mais vulneráveis. O TFF, por exemplo, está comprometido com mais de 6 bilhões de dólares para apoiar iniciativas nesse sentido”.
Ela falou sobre a importância de como esses investimentos podem ajudar a adaptar os países às mudanças climáticas. “A COP trouxe à tona os impactos que a crise climática tem na nossa vida no dia a dia, como a inflação de alimentos e a dificuldade de obter seguros contra sinistros em regiões mais afetadas, como a Califórnia”.
Por fim, Tatiana falou sobre os sinais de mobilização do setor privado e dos bancos de desenvolvimento para implementar práticas sustentáveis: “Após a COP, houve um aumento no compromisso dos bancos de desenvolvimento e do setor privado em investir na agenda de descarbonização. A inovação também tem sido uma chave importante para a implementação mais rápida dessas soluções”.
Ela também observou que o Brasil voltou a ser uma prioridade de investimento, com investidores estrangeiros mais presentes no país. “O Brasil recebeu uma grande atenção durante a COP. Vários investidores estrangeiros agora o veem como prioridade de investimento, o que é um reflexo positivo da sua posição na agenda climática global”.
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