Aumento real do salário mínimo em 2025 será de até 2,5%; Lula sancionou regra
Publicado 28/12/2024 • 18:00 | Atualizado há 5 meses
Microsoft propõe separação do Teams dos pacotes Office para evitar sanções da UE
Alibaba, Tencent e JD.com mostram que anúncios com IA impulsionam compras
Rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caem à medida que os investidores avaliam o estado da economia dos EUA
Sentimento do consumidor cai em maio, com expectativas de inflação nos EUA aumentando após tarifas
Cybertrucks do Catar, camelos de elite e mega-acordos históricos: Por que os países do Golfo investem tudo na visita de Trump
Publicado 28/12/2024 • 18:00 | Atualizado há 5 meses
KEY POINTS
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que limita o aumento real do salário mínimo a 2,5% para 2025. A medida, que visa controlar o crescimento das despesas públicas, estabelece um teto para a valorização da remuneração, e faz parte de um pacote fiscal aprovado pelo governo e pelo Congresso Nacional.
A nova regra estabelece que o salário mínimo para o próximo ano será de R$ 1.518, um valor 7,5% maior que o atual, com um aumento real de até 2,5%, após o cálculo da inflação. A decisão é um reflexo do novo arcabouço fiscal, que determina um aumento do salário mínimo com base na inflação, com um limite de 0,6% a 2,5% de ganho real, dependendo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
A medida busca garantir o controle das despesas do governo, que estimam uma economia de R$ 15,3 bilhões nos próximos dois anos. Isso ocorre por meio da restrição do aumento real, que agora passa a ser condicionado a uma porcentagem específica, evitando que o crescimento do salário mínimo ultrapasse o teto imposto pela lei.
Além do impacto direto no salário mínimo, a mudança também afetará os benefícios sociais e programas como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e outros pagamentos previdenciários, que são calculados com base na remuneração do trabalhador. Com a redução do ganho real, os valores desses benefícios também terão um aumento mais modesto, refletindo a nova regra estabelecida.
O governo justificou a medida como uma forma de equilibrar as contas públicas e manter a sustentabilidade fiscal do país, em um cenário de alta inflação e desafios econômicos. Entretanto, a decisão também levanta discussões sobre os impactos no poder de compra das famílias brasileiras, especialmente em um contexto de recuperação econômica pós-pandemia.
Mais lidas
China suspende compra de carne de frango do Brasil por 60 dias, diz Fávaro
Primeira mulher a vencer no Dakar, Sara Price é contratada pela equipe Defender, da Jaguar Land Rover
Ministério da Agricultura e Pecuária confirma primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil
Fusão entre Marfrig e BRF cria nova gigante de R$ 150 bilhões do setor alimentício
Brazilian Week 2025 recebe cobertura inédita com a maior emissora de negócios do Brasil