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PF apreende Ferrari, jatinho e Rolex em operação contra fabricação ilegal de Mounjaro
Publicado 27/11/2025 • 15:27 | Atualizado há 3 minutos
Publicado 27/11/2025 • 15:27 | Atualizado há 3 minutos
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Reprodução PF
Ferrari apreendida pela Polícia Federal na Operação Slim.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (27) a Operação Slim para desarticular uma quadrilha envolvida na fabricação ilegal e sem licença do medicamento para emagrecimento Mounjaro (cujo princípio ativo é a Tirzepatida).
A ação cumpriu 24 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro.
O principal alvo da operação é o médico e escritor Gabriel Almeida, que atende em um consultório localizado em uma mansão no bairro dos Jardins, em São Paulo. As investigações, que duraram quase um ano e partiram de uma denúncia da fabricante que detém a patente, apontam que o grupo de Almeida manipulava ilegalmente o princípio ativo do Mounjaro, popular no país.
O médico, que possui mais de 750 mil seguidores nas redes sociais, vendia o produto e o tratamento como se fossem atividades legalizadas.
Em posse de médicos, donos de clínicas e profissionais de saúde ligados ao esquema, a PF apreendeu diversos itens de luxo que demonstram o alto poder aquisitivo dos investigados.
Entre os bens confiscados estão carros de luxo, como uma Ferrari, relógios caros da marca Rolex e até mesmo um jatinho, que estaria registrado em nome de um laranja.
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Segundo a Polícia Federal, o grupo agia sem as devidas autorizações sanitárias ou o pagamento da patente, descumprindo regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A investigação foca na prática de crimes contra a propriedade intelectual e na produção ilegal de remédio.
Em nota, a defesa do Dr. Gabriel Almeida negou as acusações de fabricação e manipulação de medicamentos. O comunicado afirma que a atuação do médico se restringe à medicina clínica e à docência.
A defesa alega que a relação de Almeida com a Tirzepatida é estritamente científica e acadêmica, promovendo um debate técnico sobre as diferenças entre a medicação de referência e as possibilidades da medicina personalizada (manipulados).
A defesa ainda pontuou que o objeto da investigação seria uma discussão jurídica sobre quebra de patente e direitos de propriedade intelectual, e não a saúde pública ou a qualidade do medicamento, e afirmou ainda que a manipulação da Tirzepatida estaria em conformidade com notas técnicas da Anvisa.
Apesar da surpresa com as medidas cautelares, o médico adotou uma postura de total colaboração, realizando a entrega voluntária de seus celulares e computadores à PF. A medida se limitou ao cumprimento de mandado de busca e apreensão, sem restrição à sua liberdade.
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