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Reforma Tributária muda regras; veja como empresas devem planejar orçamento para 2026

Publicado 28/11/2025 • 13:30 | Atualizado há 13 minutos

KEY POINTS

  • O orçamento de 2026 traz o desafio da Reforma Tributária, com a substituição de quatro tributos (PIS, Cofins, ICMS e ISS) pelo novo modelo dual (CBS e IBS)
  • A advogada Andressa Sehn da Costa afirmou que as empresas sentirão os efeitos já no 1º trimestre de 2026, operando em um regime híbrido com as regras antigas e as novas
  • A tributarista defendeu que o orçamento deve se tornar uma ferramenta de gestão de risco fiscal, exigindo investimentos em tecnologia para lidar com a maior rastreabilidade e fiscalização das operações
como declarar imposto de renda em 2025

Pixabay.

Reforma Tributária começa em 2026 com modelo dual e exige reestruturação de custos e risco fiscal das empresas

Com o último trimestre de 2025 em andamento, muitas empresas estão em fase de finalização ou revisão de seus orçamentos para 2026. Este ciclo orçamentário, no entanto, traz um novo desafio: a entrada em vigor das novas regras trazidas pela Reforma Tributária, que irá alterar a estrutura fiscal brasileira já a partir de janeiro.

Entre as principais mudanças estão a substituição do PIS, Cofins, ICMS e ISS (além de alterações no IPI) pelo novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em modelo dual — a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal, e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), de competência estadual e municipal — e a mudança na lógica de apuração de créditos e débitos.

O novo sistema visa a simplificação, mas exige das empresas uma profunda reestruturação de seus modelos de precificação, projeção de custos, fluxo de caixa e estratégias fiscais.

De acordo com Andressa Sehn da Costa, advogada tributarista, os efeitos da reforma devem começar a ser sentidos já no primeiro trimestre de 2026, quando as empresas terão que operar em um regime híbrido de transição, ainda convivendo com as regras antigas enquanto se adaptam às novas.

“O IBS e a CBS começarão, ainda que em fase de teste e com alíquotas reduzidas, a serem aplicados em janeiro de 2026. Isso significa que muitas empresas terão que lidar com um sistema dual de apuração, além de enfrentar desafios como a mudança na sistemática de créditos, o fim da cumulatividade em setores historicamente tributados dessa forma, e a exclusão de benefícios fiscais que impactavam diretamente na rentabilidade de determinados modelos de negócio”, explica a tributarista.

Segundo a especialista, o orçamento de 2026 precisa deixar de ser uma simples projeção numérica para se tornar uma ferramenta de gestão de risco tributário. A capacidade de simular cenários e recalibrar estratégias ao longo do ano será essencial para evitar desequilíbrios financeiros e mitigar passivos fiscais futuros.

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Outro ponto de atenção, de acordo com a advogada, está na infraestrutura tecnológica e no compliance fiscal. A nova legislação demandará maior detalhamento e rastreabilidade das operações, impactando a forma como as empresas recolhem, auditam e reportam suas informações fiscais.

“Empresas que ainda operam com processos manuais ou fragmentados terão mais dificuldades para se adequar às exigências do novo sistema, o que pode representar não apenas riscos fiscais, mas também perda de competitividade em um cenário de maior transparência e fiscalização”, complementa.

Portanto, além de revisar premissas contábeis e operacionais, o orçamento para 2026 deve incluir investimentos em tecnologia, capacitação de equipes e consultorias especializadas, medidas que se mostram indispensáveis diante da complexidade da reforma.

“A Reforma Tributária não é apenas uma mudança legal. É um convite à transformação profunda da gestão empresarial. Ao ignorar essa realidade, empresários podem comprometer não só o orçamento de 2026, mas a própria sustentabilidade e competitividade de sua empresa no futuro”, finaliza.

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