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Trump chama somalis de ‘lixo’ em discurso anti-imigração

Publicado 03/12/2025 • 10:19 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • O presidente Donald Trump afirmou que imigrantes da Somália "não contribuem com nada" e não deveriam ser bem-vindos aos EUA
  • A Justiça investiga o desvio de mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,35 bilhões) em serviços sociais inexistentes em Minnesota, principalmente por americanos de origem somali
  • Trump eliminou as proteções de deportação de somalis, que estavam vigentes nos EUA desde 1991

Jim WATSON/AFP

O presidente dos EUA, Donald Trump

O presidente Donald Trump (EUA) criticou a Somália nesta terça-feira (2), e afirmou que os imigrantes do país africano não deveriam ser bem-vindos aos Estados Unidos.

Os comentários de Trump ocorrem em meio a um escândalo no Estado de Minnesota, onde, segundo a Justiça, mais de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,35 bilhões) foram destinados a serviços sociais inexistentes, principalmente por meio de cobranças fraudulentas por parte de americanos de origem somali.

Na Somália, “eles não têm nada, só ficam por aí se matando”, disse Trump em uma reunião de gabinete. “O país deles não presta (…) e nós não os queremos em nosso país”, acrescentou.

O presidente explora frequentemente os temores de que a maioria branca nos Estados Unidos poderia perder poder político e cultural. “Estamos em um ponto de inflexão”, afirmou na reunião de gabinete. “Poderíamos ir em uma direção ou outra, e iremos na direção errada se continuarmos aceitando lixo em nosso país.”

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Trump acrescentou que os americanos de origem somali “não contribuem com nada” e atacou a deputada democrata por Minnesota, Ilhan Omar, que nasceu no país africano.

“Ilhan Omar é um lixo. Seus amigos são um lixo”, disse.

A democrata, por sua vez, de origem somali respondeu ao presidente na rede social X: “Sua obsessão comigo é inquietante. Espero que você receba a ajuda de que necessita desesperadamente.”

Na semana passada, Trump eliminou as proteções de deportação de somalis, que estavam vigentes nos Estados Unidos desde 1991, quando a Somália mergulhou em um estado de anarquia.

A Justiça está investigando diversos esquemas para desviar dinheiro dos contribuintes em Minnesota, incluindo grupos que afirmaram falsamente que estavam alimentando crianças durante a pandemia de covid-19.

Segundo uma fonte oficial e documentos obtidos pelo The New York Times, o governo Trump também está lançando uma operação intensiva de fiscalização da imigração, visando principalmente centenas de imigrantes somalis sem documentos na região de Minneapolis-St. Paul.

Minnesota é um Estado do norte do país, historicamente democrata e com tradição de acolher refugiados. Nele está assentada a maior comunidade somali-americana dos Estados Unidos.

Na Somália, 70% da população vive em uma “pobreza multidimensional”, segundo a ONU. O país africano mergulhou em uma guerra civil na década de 1990, que levou ao colapso do Estado.

O presidente Donald Trump (EUA) criticou a Somália nesta terça-feira (2), e afirmou que os imigrantes do país africano não deveriam ser bem-vindos aos Estados Unidos.

Os comentários de Trump ocorrem em meio a um escândalo no Estado de Minnesota, onde, segundo a Justiça, mais de 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,35 bilhões) foram destinados a serviços sociais inexistentes, principalmente por meio de cobranças fraudulentas por parte de americanos de origem somali.

Na Somália, “eles não têm nada, só ficam por aí se matando”, disse Trump em uma reunião de gabinete. “O país deles não presta (…) e nós não os queremos em nosso país”, acrescentou.

O presidente explora frequentemente os temores de que a maioria branca nos Estados Unidos poderia perder poder político e cultural. “Estamos em um ponto de inflexão”, afirmou na reunião de gabinete. “Poderíamos ir em uma direção ou outra, e iremos na direção errada se continuarmos aceitando lixo em nosso país.”

Trump acrescentou que os americanos de origem somali “não contribuem com nada” e atacou a deputada democrata por Minnesota, Ilhan Omar, que nasceu no país africano.

“Ilhan Omar é um lixo. Seus amigos são um lixo”, disse.

A democrata, por sua vez, de origem somali respondeu ao presidente na rede social X: “Sua obsessão comigo é inquietante. Espero que você receba a ajuda de que necessita desesperadamente.”

Na semana passada, Trump eliminou as proteções de deportação de somalis, que estavam vigentes nos Estados Unidos desde 1991, quando a Somália mergulhou em um estado de anarquia.

A Justiça está investigando diversos esquemas para desviar dinheiro dos contribuintes em Minnesota, incluindo grupos que afirmaram falsamente que estavam alimentando crianças durante a pandemia de covid-19.

Segundo uma fonte oficial e documentos obtidos pelo The New York Times, o governo Trump também está lançando uma operação intensiva de fiscalização da imigração, visando principalmente centenas de imigrantes somalis sem documentos na região de Minneapolis-St. Paul.

Minnesota é um Estado do norte do país, historicamente democrata e com tradição de acolher refugiados. Nele está assentada a maior comunidade somali-americana dos Estados Unidos.

Na Somália, 70% da população vive em uma “pobreza multidimensional”, segundo a ONU. O país africano mergulhou em uma guerra civil na década de 1990, que levou ao colapso do Estado.

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