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Luiza Trajano pede mobilização de empresários contra a violência doméstica: ‘A gente precisa, sim, se envolver’
Publicado 05/12/2025 • 08:32 | Atualizado há 1 hora
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Publicado 05/12/2025 • 08:32 | Atualizado há 1 hora
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Reprodução Gov
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Durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, quinta-feira (4), a empresária Luiza Trajano fez um apelo direto aos empresários para que assumam um papel ativo no enfrentamento à violência contra a mulher. Ela defendeu que o engajamento das empresas salva vidas e citou a experiência do Magazine Luiza, que há dez anos não perde nenhuma funcionária para a violência doméstica.
Trajano afirmou que a intervenção das empresas tem impacto real na proteção das mulheres. Segundo ela, “quando vocês se movimentam dentro das suas empresas, quando vocês ‘metem a colher’, as pessoas têm muito mais medo do que diante de qualquer outro movimento”. A empresária reforçou que cada companhia pode implementar cinco passos simples para acolher, proteger e orientar funcionárias em situação de risco.
A empresária destacou que, no Brasil, uma mulher é morta a cada cinco horas, o que atinge não apenas a vítima, mas toda a estrutura familiar: “Atrapalha a família do homem, atrapalha o próprio homem, e o filho vai precisar de terapia pelo resto da vida”.
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Luiza relembrou o episódio que marcou a mudança de postura interna da empresa, quando, após a morte de uma funcionária, o grupo decidiu estabelecer protocolos permanentes de prevenção e acolhimento. “Nos unimos — empresas, homens, mulheres e famílias — e decidimos que nunca mais o Magazine Luiza perderia uma mulher”, disse. Desde então, o grupo mantém uma linha direta de apoio e recursos dentro do aplicativo da companhia, por meio do qual uma mulher que precisar pode acionar a polícia ou receber orientação sobre como buscar proteção.
Trajano reiterou que o ditado “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher” não pode mais existir. “A gente precisa, sim, se envolver”, afirmou. Ela reforçou que o grupo do qual faz parte está disposto a ajudar outras empresas a implementar programas semelhantes: “Eu garanto que melhora muito. Não ignorem isso.”
Ao encerrar sua fala, Luiza se desculpou pelo tom emotivo, mas afirmou que não podia deixar o tema de lado. A manifestação ganhou ainda mais força nesta semana, em meio ao caso chocante da mulher de 31 anos que foi atropelada e arrastada por cerca de 1 quilômetro na Zona Norte de São Paulo.
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