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Inadimplência chega a 31,9% das empresas em novembro
Publicado 03/01/2025 • 14:53 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 03/01/2025 • 14:53 | Atualizado há 6 meses
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Pexels
Em novembro de 2024, 7 milhões de negócios estavam com contas negativadas no país, representando 31,9% do total de companhias existentes, conforme o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian.
O levantamento também registrou o volume de 50,4milhões de dívidas no mês, que equivalem a soma de R$ 153,4 bilhões. Em média, cada CNPJnegativado possuía 7 contas atrasadas. Confira a seguir os dados dos últimos 12 meses (quantidadese valor de dívidas).
“Com a alta da taxa de juros, o acesso ao crédito para as empresas fica mais limitado e mais caro. Isso afeta diretamente a capacidade das companhias de gerenciar seu fluxo de caixa e cumprir suasobrigações financeiras”, disse Camila Abdelmalack, economista da Serasa Experian.
“Além disso, os juros altos podem reduzir a demanda por produtos eserviços, pois consumidores e negócios enfrentam custos de crédito mais elevados, resultando emmenor receita. Esse cenário cria um ciclo vicioso: o difícil acesso ao crédito e a queda nareceita prejudicam a saúde financeira das empresas, elevando a inadimplência e tornando o ambientede crédito ainda mais restritivo”, avaliou
Ainda de acordo com o indicador, a maioria dos atrasos foram registrados no setor de Serviços(55,1%) seguido por Comércio (35,6%). Em relação ao setor das dívidas, a categoria de Serviçostambém representou a maior parte delas (31,1%) seguida por Bancos e Cartões (21,4%).
Em novembro, a análise das Unidades Federativas revelou que Alagoas registrou a maior taxa deinadimplência das empresas do país, com 41,7% das companhias do estado com o CNPJ no vermelho. Oranking continuou com Roraima (40,8%) e Distrito Federal (40,4%) destacando-se como as regiões commais pendências financeiras entre os negócios.
A visão por porte mostrou que, em novembro, 6,5 milhões de empresas inadimplentes eram Micro ePequenas (MPEs), cujas dívidas acumuladas ultrapassaram o valor de R$ 131,8 bilhões, refletindouma média de sete contas em atraso por companhia.
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