O Botafogo (atual campeão brasileiro e da Libertadores) e o Flamengo (vencedor da Copa do Brasil) apareceram em 5º e 8º no ranking de melhores times do mundo de 2024 da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), que foi divulgada nesta semana.
Isso traz ganhos de valor para os clubes, afirmou o consultor esportivo Mauricio Jacob em entrevista ao Times Brasi – Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (22). No entanto, ele diz, os dois clubes brasileiros que tiveram o melhor desempenho no ranking têm modelos de gestão muito diferentes.
Não é só o desempenho em campo que aumenta o valor agregado da marca, segundo Jacob: “O Botafogo teve um acréscimo com grandes jogadores e foi campeão da Libertadores, o que o levou ao 5º lugar. O Flamengo apareceu em 8º com um trabalho de base”, afirmou.
Jacob diz que os modelos de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) podem ser muito diferentes entre si. Ele afirma que, no caso do Botafogo, por exemplo, o fato de o investidor John Textor ter outros times pelo mundo tem algumas implicações: o que importa para ele é o resultado financeiro final da soma dos clubes, e não o de um clube isoladamente. O Botafogo transferiu o argentino Thiago Almada para o Lyon, que é do mesmo empresário, e não recebeu nada com isso, segundo ele.
E mesmo a venda de jogadores para clubes que não pertencem a John Textor não implicam uma melhora de caixa para o Botafogo, pois o dinheiro dessa operação pode ir para algum dos outros times do executivo.
O consultor esportivo compara esse tipo de negócio com o de clubes que investem mais na base, como o próprio Flamengo e o Palmeiras: “A médio e longo prazo, traz muito mais benefícios”, ele afirma.
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