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Adidas anuncia possível corte de até 500 vagas, mesmo após resultados positivos
Publicado 23/01/2025 • 14:47 | Atualizado há 9 meses
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Publicado 23/01/2025 • 14:47 | Atualizado há 9 meses
KEY POINTS
Adidas.
Unsplash.
A Adidas pretende cortar até 500 empregos em uma iniciativa para simplificar suas operações, informou uma fonte familiarizada com o assunto à CNBC nesta quinta-feira (23).
Os cortes devem afetar funcionários da sede da empresa em Herzogenaurach, Alemanha, e representam cerca de 9% dos 5,8 mil colaboradores que trabalham no local. O número final de demissões ainda não foi definido e será decidido conforme o processo avança.
Os funcionários foram informados sobre os cortes na quarta-feira (22), apenas um dia após a Adidas divulgar resultados preliminares de lucros para o último trimestre de 2024, que superaram as expectativas.
A empresa reportou um crescimento de 19% nas vendas durante o período de festas e espera uma receita de 5,97 bilhões de euros, acima dos 5,68 bilhões projetados por analistas, segundo dados do mercado.
Em comunicado à CNBC, um porta-voz da Adidas afirmou que o modelo operacional atual da empresa se tornou “muito complexo” e que os cortes visam simplificar suas operações.
“Para preparar a Adidas para o sucesso no longo prazo, estamos analisando como alinhar nosso modelo operacional à realidade de como trabalhamos. Isso pode impactar a estrutura organizacional e o número de funções baseadas em nossa sede em Herzogenaurach”, disse o porta-voz.
Ele acrescentou que a empresa começará a trabalhar com o Conselho de Trabalhadores para garantir que as mudanças sejam tratadas com o máximo respeito e cuidado em relação aos colaboradores.
O porta-voz também destacou que os cortes não fazem parte de um programa de redução de custos, mas sim de uma adaptação às mudanças no negócio nos últimos anos.
A Adidas vem passando por um processo de reestruturação e encerrou 2024 em alta, com vendas e lucros superiores às expectativas do mercado e da própria empresa.
Os resultados foram impulsionados pela forte demanda por modelos clássicos como os tênis Samba e Gazelle e por uma desaceleração de sua maior concorrente, a Nike.
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