É preciso entender o impacto cambial no nosso patrimônio, diz estrategista-chefe da Avenue
Publicado 29/01/2025 • 12:01 | Atualizado há 1 mês
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Publicado 29/01/2025 • 12:01 | Atualizado há 1 mês
KEY POINTS
O dólar afeta diretamente o custo do consumo do brasileiro, com 16% a 18% da cesta de compras baseada na cotação da moeda, a depender da faixa de renda. O dado é de um levantamento recente, conduzido por especialistas em economia e finanças do FGVcef (Centro de Estudos em Finanças da Fundação Getulio Vargas).
Diante desse cenário, um evento em São Paulo discute como proteger o poder de compra do consumidor. Em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, o estrategista-chefe da Avenue, Will Castro Alves, lembra que grande parte da vida do brasileiro é dolarizada, desde o trigo do pãozinho até o café de todos os dias.
“Só isso você vê o impacto direto em coisas que não parecem ser tão óbvias. Quando a gente fala em consumo de remédios, eletrônicos, aí fica ainda mais óbvio o impacto do dólar, porque grande parte desses produtos tem um componente dolarizado muito forte. Você pode ser prejudicado com uma alta do dólar no seu consumo, afirma.
Entre as razões apontadas pela FGV, está o fato de que as importações brasileiras representam 10% do PIB do país, e esses 10% dependem integralmente do câmbio. “Esse estudo nos ajuda a dar uma ideia de quanto que a gente precisa ter de dólar na nossa carteira para neutralizar essa exposição ao dólar”, diz Alves.
O estudo da FGV revela ainda o impacto no IPCA, que a depender da faixa de renda, vai de 11% (faixa de renda mais elevada) a 14% (faixa de renda mais baixa). Há também gastos no exterior que afetam as faixas mais elevadas de renda, com um impacto da ordem de 2.65% do seu consumo.
Por fim, há a volatilidade do câmbio, que tem que ser neutralizada, impactando todas as faixas de renda em um valor próximo de 3%.
“Cada pessoa tem a sua cesta de consumo. O IPCA é um índice de inflação, que apresenta uma média, mas não necessariamente a sua cesta de consumo é igual à média. Então cada um de fato tem uma cesta de consumo diferente e uma parcela dolarizada dentro dessa cesta de consumo, que é diferente”, finaliza Will.
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