Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
PMI Industrial do Brasil sobe a 50,7 em janeiro, mostra S&P Global
Publicado 03/02/2025 • 11:48 | Atualizado há 4 meses
Hackers pró-Israel destroem US$ 90 milhões em criptomoedas do Irã, diz empresa de análise
Aeronaves furtivas e bombas de mais de 13 toneladas: por que destruir o programa nuclear do Irã é tão difícil
Switch 2 valoriza ações da Nintendo em US$ 39 bilhões no ano
Grandes CEOs do petróleo soam o alarme com escalada de ataques entre Israel e Irã
Impactos tarifários estão começando a afetar os dados econômicos, aponta JPMorgan
Publicado 03/02/2025 • 11:48 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Imagem ilustrativa
Pexels
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade industrial do Brasil subiu a 50,7 pontos em janeiro, contra 50,4 pontos em dezembro, segundo dados divulgados pela S&P Global.
A avaliação da S&P é de que o setor industrial no País ficou estagnado em janeiro, ao passo que os produtores brasileiros se depararam com preocupações relacionadas à política fiscal, às condições monetárias, e à variação cambial, que tem pressionado os custos.
Os novos pedidos cresceram no ritmo mais fraco em 13 meses. Em contrapartida, houve um aumento da busca por mão de obra temporária e alongamento dos prazos de entrega, o que levou o índice a ficar levemente acima do registrado em dezembro.
“Os dados de janeiro apontaram um cenário um tanto preocupante para os fabricantes, que começaram 2025 em terreno instável. Os resultados desencorajadores de dezembro foram reforçados por um aumento apenas modesto nos pedidos a fábricas e pela estagnação da produção, à medida que desafios fiscais contínuos, taxas de juros altas e a fraqueza do real impactaram negativamente os produtores de bens”, resume Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence.
Ela também pontuou que, embora o aumento na criação de empregos possa ter parecido um ponto positivo, a maioria dos cargos era temporária enquanto as empresas ficavam à espera, sem saber se o crescimento econômico previsto iria se materializar.
“Embora as implicações dos resultados de janeiro sejam preocupantes – se os fabricantes continuarem a enfrentar custos altos e demanda fraca, o risco de uma retração é iminente – as empresas se mantêm otimistas de que as dificuldades atuais sejam um revés temporário”, alerta.
As vendas reduzidas de janeiro levaram os fabricantes a limitar os níveis de estoque no mês. Os estoques de pré e pós-produção registraram queda, com o primeiro caindo em um ritmo mais acelerado.
Os produtores de bens, porém, se mostraram mais otimistas em relação às perspectivas de produção do que em dezembro.
As empresas indicaram que oportunidades de exportação, investimentos, desenvolvimento de novos produtos e sinais de melhoria em outros setores da economia (agrícola, automotivo e de construção) constituem um quadro promissor para as perspectivas, segundo a S&P.
Mais lidas
Aiatolá Khamenei desafia Trump; Israel bombardeia áreas nucleares do Irã
Mercado Livre investirá R$ 13,6 bilhões em São Paulo em 2025
Huawei lança no Brasil celular de R$ 33 mil, com tela que dobra em três
EUA intensificam mobilização militar no Oriente Médio em meio à escalada entre Irã e Israel
'Talvez eu faça, talvez não', diz Trump sobre ataques ao Irã