EUA alertam para que empresas europeias cumpram ordem contra programas de DEI
Publicado 29/03/2025 • 16:05 | Atualizado há 2 meses
Publicado 29/03/2025 • 16:05 | Atualizado há 2 meses
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Presidente Trump durante solenidade do Mês da História das Mulheres nos EUA.
RS/Fotos Públicas
A administração Trump está ampliando sua campanha contra programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês) para empresas europeias.
Autoridades do governo dos Estados Unidos enviaram cartas para empresas da França e da União Europeia que possuem contratos com o governo norte-americano, alertando que, para manterem esses contratos, devem cumprir uma ordem executiva que proíbe programas de DEI.
Segundo o documento, “contratados do Departamento de Estado devem certificar que não operam programas que promovam DEI de forma que violem leis antidiscriminação aplicáveis, concordando que tal certificação é um fator essencial para a decisão de pagamento do governo e, portanto, está sujeita ao False Claims Act” (lei que pune fraudes contra o governo dos EUA).
As cartas, distribuídas pelas embaixadas americanas em Paris e em outros países da União Europeia, incluíam ainda um questionário exigindo que as empresas confirmassem sua conformidade com as leis federais antidiscriminação. A existência do documento foi revelada na sexta-feira pelo jornal francês Les Echos.
Segundo o Financial Times, diplomatas dos EUA em países do leste europeu e na Bélgica também enviaram a carta.
Entre as empresas francesas potencialmente afetadas pela exigência do governo americano estão grupos dos setores de aviação e defesa, consultorias e companhias de infraestrutura.
A medida ocorre no mesmo período em que a Comissão Federal de Comunicações dos EUA notificou Walt Disney e sua unidade ABC sobre o início de uma investigação a respeito dos esforços da gigante de mídia voltados para DEI.
O Ministério das Finanças da França manifestou preocupação com a abordagem do governo dos EUA, afirmando que os valores defendidos pela administração Trump não refletem os da França.
O episódio evidencia as crescentes tensões entre os Estados Unidos e a Europa, especialmente em um momento em que Washington ameaça impor tarifas sobre produtos europeus, como veículos e vinhos, e desafia políticas do bloco, incluindo questões ligadas à guerra na Ucrânia.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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