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Guerra Comercial: CEO da BlackRock alerta para riscos em relação à China e inteligência artificial
Publicado 11/04/2025 • 14:53 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 11/04/2025 • 14:53 | Atualizado há 8 meses
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O CEO da BlackRock, Larry Fink, afirmou em entrevista à CNBC Internacional que líderes empresariais ao redor do mundo estão “petrificados com essa situação”, em referência à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Segundo ele, muitos executivos relatam dificuldade para entender os rumos da atual conjuntura global.
Fink destacou que, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a economia global foi construída com base no consumismo. “Algumas comunidades foram dizimadas porque perderam impostos, perderam postos de trabalho”, disse. O executivo afirmou que essa base econômica priorizou a busca por eficiência, melhores preços e qualidade. “Queríamos que nossas empresas operassem globalmente para encontrar os melhores preços e fabricar com a maior qualidade possível. Sempre acreditamos que esse tipo de consumismo era a forma mais progressista de comércio.”
Segundo o CEO, os Estados Unidos lideraram essa estratégia porque “nossos cidadãos são os maiores consumidores”. Ele defende que a relação entre os dois países deve continuar, ainda que com disputas em áreas sensíveis. “Ainda teremos tensões relacionadas à tecnologia. Temos que assegurar que a tecnologia americana seja a que será difundida pelo mundo”, afirmou.
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Fink também demonstrou otimismo com a possibilidade de retomada do diálogo entre Washington e Pequim. “Espero que isso permita que haja uma relação, que haja negócios”, afirmou, em referência à perspectiva de novas conversas com o governo chinês.
O executivo comentou ainda o avanço da China no campo da inteligência artificial. “A China mostrou que é possível fazer inteligência artificial gastando muito menos”, afirmou. Para ele, os Estados Unidos precisam buscar a liderança global no setor. “Espero que os Estados Unidos sejam a força que conecta o mundo com a inteligência artificial — e que não deixem isso nas mãos da China.”
Fink acrescentou que a China tem construído infraestrutura de energia nuclear para sustentar a expansão da inteligência artificial e sugeriu que os Estados Unidos adotem estratégia semelhante. “Tudo que vi até agora sobre os planos da China aponta que eles estão determinados a construir, o mais rapidamente possível, uma grande infraestrutura.”
Por fim, o CEO comentou o crescimento da BlackRock em meio à perda de valor de mercado por parte de outras instituições. A gestora acumula US$ 11,6 trilhões em ativos sob gestão e tem ampliado sua atuação com investimentos em empresas como Nvidia, Apple e Microsoft. Como parte de sua estratégia de expansão em infraestrutura, a companhia também adquiriu portos no Canal do Panamá.
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