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Política tarifária dos EUA é risco relevante para economia japonesa, alerta membro do Banco do Japão
Publicado 18/04/2025 • 11:02 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 18/04/2025 • 11:02 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
Rua de Tóquio, Japão
Foto de Christiano Sinisterra / Pexels
As tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos representam uma ameaça significativa ao desempenho da economia japonesa, afirmou nesta semana Junko Nakagawa, integrante do conselho do Banco do Japão (BoJ). Segundo ela, as medidas adotadas por Washington podem impactar diretamente as exportações, a produção e os lucros das empresas japonesas, além de aumentar a volatilidade nos mercados financeiros.
De acordo com informações da agência Dow Jones, Nakagawa destacou que os efeitos das restrições comerciais podem ir além dos impactos diretos, ao minar a confiança de consumidores e empresários e provocar oscilações nos preços de commodities. Ela defendeu que o BoJ siga monitorando atentamente os desdobramentos das negociações comerciais internacionais, já que os impactos econômicos dependerão da evolução desse cenário.
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O aumento das incertezas tem levado analistas a acreditar que o banco central japonês manterá a taxa básica de juros em 0,5% na próxima reunião de política monetária, marcada para 1º de maio. Apesar disso, Nakagawa reiterou que a autoridade monetária seguirá com seu plano de elevações graduais nos juros, mas pode rever o ritmo caso surjam sinais de desaceleração econômica.
Paralelamente, o ministro da Economia do Japão está em Washington para tentar avançar em um acordo comercial que seja “benéfico para ambos os lados”. Apesar dos desafios externos, a economia doméstica japonesa tem mostrado resiliência: os reajustes salariais atingiram níveis recordes neste ano e a pressão inflacionária segue sob controle.
Segundo Nakagawa, a escassez de mão de obra pode intensificar os aumentos salariais, o que tende a estimular o consumo e a suavizar os efeitos negativos de uma inflação ainda elevada. Enquanto isso, o BoJ mantém uma postura cautelosa, focada no fortalecimento da demanda interna e na mitigação dos impactos das tensões comerciais globais.
Caso as projeções de crescimento e inflação se confirmem nos próximos meses, novos aumentos nos juros seguem no horizonte.
* Com informações da agência Dow Jones
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