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Tarifaço abala confiança de consumidores mais ricos dos EUA, aponta Bain & Company
Publicado 19/04/2025 • 11:34 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 19/04/2025 • 11:34 | Atualizado há 7 meses
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Imagem de nota de dólar.
Freepik
A confiança dos consumidores americanos de alta renda sofreu uma queda acentuada em abril, em meio à turbulência recente nos mercados de ações impulsionada pela guerra tarifária. O dado é do índice Bain & Company/Dynata Consumer Health Index (CHI), divulgado nesta semana.
A perspectiva futura dos consumidores mais ricos caiu 11,8 pontos no mês, chegando a 88,6, o menor nível desde o início da pandemia de Covid-19 e a segunda maior queda da série histórica. A queda puxou para baixo o índice geral de perspectivas dos consumidores nos Estados Unidos, que recuou 5,3 pontos, para 94,6.
Segundo o levantamento, a queda na confiança está ligado ao impacto negativo das recentes turbulências no mercado acionário sobre os portfólios de investimento, que representam uma parte significativa do patrimônio dos mais ricos.
De forma “aparentemente contraditória”, as intenções de gasto dos consumidores de alta renda subiram 2,1 pontos em abril. Porém, a análise indica que esse movimento reflete um adiantamento de compras. Ou seja, uma tentativa de antecipar os efeitos das tarifas.
“Nossa leitura de perspectiva está em queda histórica, liderada pelos consumidores de alta renda. Não é surpreendente que esse grupo esteja extremamente preocupado com seus investimentos. Se esse pessimismo continuar, é de se esperar uma retração no consumo”, disse Brian Stobie, diretor sênior do Macro Trends Group da Bain & Company.
Enquanto isso, os consumidores de renda média mostraram maior estabilidade, com queda de 0,2 ponto no índice de perspectiva, em um patamar neutro. O relatório explica que, ao contrário da alta renda, a percepção de saúde financeira da classe média está mais ligada ao mercado imobiliário, já que os imóveis são seus principais ativos.
Mesmo assim, o grupo adota uma postura mais cautelosa: a intenção de poupar subiu 2,4 pontos, enquanto a disposição para uso de crédito caiu 2,5 pontos.
Já entre os consumidores de baixa renda, os sinais de preocupação foram os menores. O índice de perspectiva da faixa mais vulnerável da população seguiu em alta pelo sexto mês consecutivo, refletindo a resiliência do mercado de trabalho.
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