O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou seus ataques ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na segunda-feira (21), criticando o chefe do banco central, conhecido por sua independência, por não reduzir as taxas de juros — poucos dias após ameaçar seu emprego.
Usando um apelido pejorativo para o influente banqueiro, Trump publicou nas redes sociais que “pode haver uma DESACELERAÇÃO da economia a menos que o Sr. Tarde Demais, um grande perdedor, diminua as taxas de juros, AGORA.”
Ataques de Trump a Powell
Esta não é a primeira vez que Trump critica Powell publicamente. No passado, ele expressou repetidamente sua desaprovação em relação às decisões do Fed e pressionou por políticas monetárias mais flexíveis. A insistência de Trump em reduzir as taxas de juros reflete seu desejo de estimular a economia, especialmente em um momento em que se aproxima a eleição presidencial.
Os comentários de Trump sobre Powell geraram preocupações entre economistas e analistas financeiros sobre a possível politização do banco central, uma instituição que tradicionalmente opera de maneira independente do governo para tomar decisões baseadas em dados econômicos, e não em pressões políticas.
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Repercussões no mercado financeiro
As críticas de Trump a Powell e suas ameaças de demissão do presidente do Fed têm sido acompanhadas de perto pelos mercados financeiros. Qualquer sinal de instabilidade ou interferência política no Fed pode afetar a confiança dos investidores e impactar os mercados globais. A postura de Trump levanta questões sobre a capacidade do Fed de operar de forma autônoma em um ambiente político cada vez mais polarizado.
Apesar das críticas, Powell e o Fed mantêm a posição de que suas decisões são baseadas em análises rigorosas e dados econômicos, tentando tranquilizar os mercados de que a política monetária continuará a ser conduzida de maneira responsável e independente.
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