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Membro do BCE vê impacto negativo de tarifas no PIB e defende ratificação de acordo Mercosul-UE

Publicado 22/04/2025 • 14:59 | Atualizado há 6 dias

Agência Estado

KEY POINTS

  • Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Finlândia, Olli Rehn alertou que as crescentes incertezas geradas pela política comercial dos Estados Unidos terão um "impacto negativo significativo" sobre o Produto Interno Bruto (PIB) europeu em 2025.
  • Rehn reconheceu que a União Europeia (UE) não está parada esperando os desdobramentos das políticas americanas para se posicionar.
  • "O próximo grande passo será a ratificação do acordo do Mercosul. Democracias da América Latina são parceiras naturais para a Europa."
Fachada do Banco Central Europeu (BCE).

Fachada do Banco Central Europeu (BCE).

Reprodução Pexels.

Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Finlândia, Olli Rehn alertou que as crescentes incertezas geradas pela política comercial dos Estados Unidos terão um “impacto negativo significativo” sobre o Produto Interno Bruto (PIB) europeu em 2025. “Mais recentemente, a independência do Federal Reserve (Fed) também foi colocada em dúvida, minando ainda mais a confiança dos mercados”, apontou, em discurso preparado para evento.

Rehn reconheceu que a União Europeia (UE) não está parada esperando os desdobramentos das políticas americanas para se posicionar.

O dirigente lembrou que o bloco ofereceu zerar tarifas e está preparando contramedidas para fortalecer sua posição de negociação. “Também precisamos investir mais nas nossas relações comerciais com o resto do mundo”, afirmou. “O próximo grande passo será a ratificação do acordo do Mercosul. Democracias da América Latina são parceiras naturais para a Europa.”

Ele comentou ainda que as incertezas dificultam estimar os efeitos das tarifas sobre a inflação da zona do euro, que podem ser de alta ou de baixa. “A maioria dos economistas também presumiu que o euro se desvalorizaria como resultado das tarifas americanas. Isso não aconteceu, muito pelo contrário”, destacou.

Rehn observou que a demanda pelo euro e por títulos europeus está aumentando, devido a sua posição forte enquanto a política econômica dos EUA é vista como “cada vez mais incerta”.

O dirigente também apontou que este cenário geopolítico está provocando “volatilidade significativa” nos mercados financeiros, aumentando riscos para estabilidade financeira. “A boa notícia é que os bancos europeus se fortaleceram significativamente desde a crise financeira de 2008”, concluiu.

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