Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Membro do BCE vê impacto negativo de tarifas no PIB e defende ratificação de acordo Mercosul-UE
Publicado 22/04/2025 • 14:59 | Atualizado há 4 meses
BREAKING NEWS
Ações da Pandora fecham em queda de 18% após balanço e alerta sobre tarifas dos EUA
Futuro do Fed em xeque: divergência entre nomes cotados revela embate sobre independência da instituição
IA acelera disrupção no setor de aluguel e redefine gestão imobiliária nos EUA
Washington D.C. processa Trump por tomada federal do controle da polícia
Com alta de até 170%, em meio à pressão dos EUA, Eli Lilly reajusta preço do Mounjaro no Reino Unido
Publicado 22/04/2025 • 14:59 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
Pexels
Fachada do Banco Central Europeu (BCE).
Dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Finlândia, Olli Rehn alertou que as crescentes incertezas geradas pela política comercial dos Estados Unidos terão um “impacto negativo significativo” sobre o Produto Interno Bruto (PIB) europeu em 2025. “Mais recentemente, a independência do Federal Reserve (Fed) também foi colocada em dúvida, minando ainda mais a confiança dos mercados”, apontou, em discurso preparado para evento.
Rehn reconheceu que a União Europeia (UE) não está parada esperando os desdobramentos das políticas americanas para se posicionar.
O dirigente lembrou que o bloco ofereceu zerar tarifas e está preparando contramedidas para fortalecer sua posição de negociação. “Também precisamos investir mais nas nossas relações comerciais com o resto do mundo”, afirmou. “O próximo grande passo será a ratificação do acordo do Mercosul. Democracias da América Latina são parceiras naturais para a Europa.”
Leia mais
Acompanhe a cobertura em tempo real da Guerra Tarifária
Lagarde, do Banco Central Europeu, diz que espera que Trump não demita Powell, do Fed
BCE corta taxas enquanto tarifas de Trump aumentam temores pelo crescimento da zona do euro
Ele comentou ainda que as incertezas dificultam estimar os efeitos das tarifas sobre a inflação da zona do euro, que podem ser de alta ou de baixa. “A maioria dos economistas também presumiu que o euro se desvalorizaria como resultado das tarifas americanas. Isso não aconteceu, muito pelo contrário”, destacou.
Rehn observou que a demanda pelo euro e por títulos europeus está aumentando, devido a sua posição forte enquanto a política econômica dos EUA é vista como “cada vez mais incerta”.
O dirigente também apontou que este cenário geopolítico está provocando “volatilidade significativa” nos mercados financeiros, aumentando riscos para estabilidade financeira. “A boa notícia é que os bancos europeus se fortaleceram significativamente desde a crise financeira de 2008”, concluiu.
–
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Fábrica da chinesa GWM em São Paulo inicia produção com plano de 60% de nacionalização
Seis pessoas já foram presas na Operação Ícaro, que investiga esquema de corrupção que envolve Ultrafarma e Fast Shop
Lançamento do GPT-5 decepcionou os consumidores, mas modelo de IA ganha força
Nada está fora da mesa de negociações: Trump e Putin se preparam para se encontrar no Alasca
Economistas avaliam impacto de reunião Trump-Putin sobre inflação, crédito e commodities