Chefe do Banco da Inglaterra foca no “choque de crescimento” tarifário, mas minimiza risco de recessão
Publicado 24/04/2025 • 14:21 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 24/04/2025 • 14:21 | Atualizado há 3 dias
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O Banco da Inglaterra está focado no potencial choque de crescimento do Reino Unido causado pelas tarifas americanas caso haja uma desaceleração no comércio global, disse o governador do banco central, Andrew Bailey, na quinta-feira (24).
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“Estamos certamente bastante focados no choque de crescimento”, disse Bailey a Sara Eisen, da CNBC, em entrevista nas Reuniões de Primavera do FMI e do Banco Mundial.
Ao se reunir em 8 de maio para discutir a política monetária, o banco central considerará “argumentos de ambos os lados” sobre o impacto das tarifas no crescimento e as restrições da oferta doméstica na inflação, disse Bailey.
“Há claramente uma questão de crescimento com a qual começamos, com o crescimento fraco… mas uma grande incógnita é quanto disso é causado pela demanda fraca, quanto é causado por uma oferta fraca”, continuou ele.
“Porque a oferta fraca, é claro, infelizmente, tem um efeito positivo na inflação. Então, precisamos equilibrar esses dois. Mas acho que a questão comercial agora é a nova parte dessa história.”
A inflação poderia ser puxada em qualquer direção por forças mais amplas, com um redirecionamento das exportações comerciais para outros mercados sendo desinflacionário, mas uma retaliação às tarifas americanas pelo governo do Reino Unido — que, segundo ele, não parecia provável — elevando a inflação.
Bailey acrescentou que não vê o Reino Unido próximo de uma recessão no momento, mas que está claro que a incerteza econômica está pesando sobre a confiança das empresas e dos consumidores.
No início desta semana, o FMI rebaixou sua previsão de crescimento para o Reino Unido em 2025 de 1,6% para 1,1%, citando o impacto das tarifas comerciais do presidente americano Donald Trump, o aumento dos custos de empréstimos e o aumento dos preços da energia.
No entanto, as previsões econômicas permanecem imersas em incertezas, à medida que os países negociam com autoridades americanas sobre a política tarifária universal de Trump, atualmente suspensa. Os EUA impuseram tarifas de 25% sobre aço, alumínio e automóveis, e uma taxa de 10% sobre outras exportações britânicas.
As autoridades britânicas expressaram esperança de chegar a um acordo comercial com a Casa Branca, com o vice-presidente americano J. D. Vance afirmando haver uma “boa chance” de um acordo.
O Banco da Inglaterra manteve as taxas de juros em 4,5% em sua reunião de março, antes de Trump chocar o mundo com a magnitude de seu anúncio de tarifas.
Os mercados agora preveem que o Banco da Inglaterra cortará as taxas para 4% até sua reunião de agosto, enquanto lida com uma perspectiva de crescimento mais fraca, juntamente com uma desaceleração da inflação.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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