Alta incerteza global dificulta política monetária e pressiona BCs, diz dirigente do FMI
Publicado 25/04/2025 • 18:12 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 25/04/2025 • 18:12 | Atualizado há 12 horas
KEY POINTS
FMI.
A sign advertising the International Monetary Fund/World Bank Spring Meetings is seen outside the IMF headquarters in Washington, DC, on April 17, 2025. The World Bank and International Monetary Fund's (IMF) Spring Meetings kick off on April 14, with the Bank keen to promote its agenda to drive job creation in developing and emerging market economies. (Photo by Jim WATSON / AFP)
Em meio a um cenário de alta incerteza econômica global, a diretora-executiva adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, afirmou durante as Reuniões de Primavera do FMI que a definição de política monetária tornou-se mais complexa. “Alta incerteza econômica aumenta a dificuldade em definir política monetária”, disse ela, ressaltando os desafios enfrentados pelos bancos centrais em um ambiente altamente volátil.
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A mediadora do painel do FMI ainda mencionou as tensões entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o chefe do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, levantando questões sobre a pressão política sobre bancos centrais. Gopinath foi enfática ao defender a autonomia dessas instituições: “Independência de BCs é muito importante para a estabilidade econômica de países”. Gopinath também alertou para os riscos de medidas protecionistas, como as tarifas comerciais.
Segundo ela, essas políticas podem gerar um “choque econômico desinflacionário, com queda de demanda”, impactando o crescimento global. Ela argumentou que tarifas podem gerar inflação de custos no curto prazo, mas se a demanda cair fortemente, o efeito final pode ser desinflacionário.
A volatilidade nos mercados financeiros internacionais também foi tema de debate. Lesetja Kganyago, presidente do BC da África do Sul, destacou como os movimentos nos títulos do Tesouro americano afetam economias emergentes.
Ele explicou que há uma forte relação entre o rendimento de 10 anos dos EUA e os títulos sul-africanos, afirmando que qualquer mudança nas T-notes de 10 anos é sentida “imediatamente” no Tesouro sul-africano.
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