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Publicado 28/04/2025 • 16:09 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 28/04/2025 • 16:09 | Atualizado há 8 horas
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O impacto econômico das tarifas impostas pelo governo Trump logo se tornará evidente para os americanos comuns e levará a uma recessão ainda neste verão (no hemisfério norte), de acordo com um relatório da Apollo Global Management.
Torsten Slok, economista-chefe da Apollo, mostrou um cronograma em uma apresentação para clientes que detalhou quando o impacto das tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump poderia atingir a economia americana.
Com base no tempo de transporte necessário para as mercadorias chegarem à China, os consumidores americanos poderão começar a notar escassez relacionada ao comércio em suas lojas locais já no próximo mês, de acordo com o relatório.
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“A consequência será prateleiras vazias nas lojas americanas em algumas semanas e escassez semelhante à da Covid para consumidores e empresas que utilizam produtos chineses como bens intermediários”, escreveu Slok em nota aos clientes na sexta-feira.
Fonte: Apollo Global Management
Para reforçar a ideia de que a economia americana está à beira da recessão, a apresentação também incluiu dados que mostram que as novas encomendas, as perspectivas de lucros e os planos de investimentos caíram acentuadamente nas últimas semanas.
O governo Trump suspendeu algumas das tarifas anunciadas em 2 de abril, mas aumentou ainda mais as tarifas sobre a China. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, reconheceu na segunda-feira no programa “Squawk Box” que o atual impasse tarifário com Pequim é “insustentável”. As taxas sobre produtos da China estão agora sujeitas a uma alíquota de 145%.
A China não é a única fonte de bens de consumo, mas desempenha um papel importante na economia americana. Os EUA importaram US$ 438,9 bilhões em mercadorias da China em 2024, de acordo com o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos, ficando logo atrás do México e acima do Canadá na lista de parceiros comerciais por essa métrica.
Enquanto muitos em Wall Street afirmam que uma recessão nos EUA é provável em 2025, as previsões de Slok são mais pessimistas. Bessent afirmou que o governo espera um “período de desintoxicação” para a economia devido às negociações comerciais, mas não necessariamente uma recessão.
Há também algumas evidências de uma “redução” nos pedidos anteriores ao anúncio das tarifas, o que pode manter os produtos nas prateleiras por mais tempo do que o previsto no cronograma da Apollo.
“Não esperem prateleiras vazias ainda — o estoque [no acumulado do ano] ainda está alto e a demanda está desacelerando”, disse a analista da Bernstein, Aneesha Sherman, em nota a clientes na segunda-feira (28).
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.