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Energia

Preços do petróleo caem após aumento de produção da Opep+

Publicado 05/05/2025 • 08:33 | Atualizado há 7 horas

AFP

KEY POINTS

  • Os preços do petróleo despencaram nesta segunda-feira (5) após países da Opep+ anunciarem um aumento na produção.
  • Os mercados acionários operaram de forma mista em um pregão com menor volume devido a feriados, enquanto investidores aguardam decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Reino Unido.
  • O valor do petróleo também vem caindo por conta dos temores de uma desaceleração econômica global, impulsionada pela ofensiva tarifária de Trump.
Campo petrolifero

Campo petrolifero

Pixabay

Os preços do petróleo despencaram nesta segunda-feira (5) após países da Opep+ anunciarem um aumento na produção, apesar das preocupações com excesso de oferta e dos crescentes temores de que a guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, possa enfraquecer a demanda.

Os mercados acionários operaram de forma mista em um pregão com menor volume devido a feriados, enquanto investidores aguardam decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Reino Unido ao longo da semana.

Arábia Saudita, Rússia e outros seis membros do cartel anunciaram, no fim de semana, um aumento na produção de 411 mil barris por dia para o mês de junho — apenas um mês depois de um movimento semelhante já ter derrubado os preços.

O valor do petróleo também vem caindo por conta dos temores de uma desaceleração econômica global, impulsionada pela ofensiva tarifária de Trump.

A medida da Opep+ “confirma uma mudança radical em relação aos cortes de produção que vinham sendo mantidos desde 2022”, afirmou um relatório do Deutsche Bank.

Os preços do petróleo chegaram a cair quase 4% antes de amenizar parte das perdas. O Brent, referência internacional, recuava cerca de 1,2% no meio do dia na Europa, sendo negociado a US$ 60,57 por barril.

Analistas ainda tentam entender a motivação do cartel.

“A notícia do fim de semana não foi exatamente uma surpresa, mas os motivos por trás da decisão ainda são incertos”, disse Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.

“A comunicação oficial diz que o grupo está devolvendo barris ao mercado porque ‘os fundamentos estão saudáveis e os estoques estão baixos’”, explicou Ozkardeskaya.

“No entanto, as expectativas de crescimento global vêm desmoronando devido à acirrada guerra comercial entre os EUA e o resto do mundo, e o aumento na produção só intensifica as preocupações com excesso de oferta. Então, a razão real deve ser outra”, completou.

Ela afirmou que alguns argumentam que os sauditas estariam “punindo” membros da Opep que não cumpriram integralmente a política anterior de corte na produção.

Outras teorias sugerem que Trump teria pressionado por preços mais baixos do petróleo para prejudicar as finanças da Rússia e acelerar o fim da guerra na Ucrânia, ou que Riad quer eliminar concorrentes do setor de xisto nos EUA para ampliar sua fatia de mercado.

“Não sabemos ao certo. O verdadeiro motivo ainda é desconhecido”, afirmou Ozkardeskaya.

Decisão do Fed

Nos mercados acionários, Paris operava em queda no meio do dia, enquanto Frankfurt subia levemente. Londres, Tóquio e Hong Kong estavam fechadas devido a feriados.

Investidores aguardam decisões sobre juros nesta semana, com reuniões do Federal Reserve (Fed) e do Banco da Inglaterra marcadas para quarta e quinta-feira, respectivamente.

“Nossos economistas nos EUA esperam que o Fed mantenha as taxas estáveis e evite qualquer sinal explícito sobre o caminho futuro da política monetária”, disseram analistas do Deutsche Bank.

Entre os poucos mercados asiáticos abertos, Taiwan operava em baixa, enquanto o índice composto de Jacarta subia.

O dólar australiano se valorizou frente ao dólar americano após a vitória do primeiro-ministro Anthony Albanese nas eleições no sábado, enquanto o índice S&P/ASX 200 recuava quase 1%.

O dólar dos EUA caía frente às principais moedas.

A moeda de Taiwan também disparou contra o dólar americano, levando o banco central da ilha a intervir no mercado para conter a especulação.

O salto de 5% foi o maior ganho intradiário do dólar local em mais de três décadas, segundo a Bloomberg, impulsionado por especulações de que exportadores estariam correndo para converter seus dólares em moeda local.

As ações em Wall Street encerraram uma semana forte com ganhos expressivos na sexta-feira, impulsionadas por bons dados sobre o mercado de trabalho dos EUA e uma melhora no sentimento em relação às negociações comerciais entre EUA e China.

Principais índices por volta das 07h15 (horário de Brasília):

  • Paris – CAC 40: queda de 0,6%, a 7.722,47 pontos
  • Frankfurt – DAX: alta de 0,5%, a 23.191,33 pontos
  • Londres – FTSE 100: fechado (feriado)
  • Tóquio – Nikkei 225: fechado (feriado)
  • Hong Kong – Hang Seng: fechado (feriado)
  • Xangai – Composto: fechado (feriado)

Cotações cambiais e de petróleo

  • Euro/dólar: em alta, a US$ 1,1335 (ante US$ 1,1299 na sexta)
  • Libra/dólar: em alta, a US$ 1,3298 (ante US$ 1,3268)
  • Dólar/iene: em queda, a 143,93 ienes (ante 144,97)
  • Euro/libra: em alta, a 85,23 pence (ante 85,14)
  • Petróleo WTI: queda de 1,3%, a US$ 57,53 por barril
  • Petróleo Brent: queda de 1,2%, a US$ 60,57 por barril

Nova York – Dow Jones: alta de 1,4%, a 41.317,43 pontos (fechamento de sexta-feira)

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