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“O Brasil não pode perder esse passaporte para o futuro”, diz diretor-presidente do Ibram sobre minerais estratégicos
Publicado 06/05/2025 • 13:07 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 06/05/2025 • 13:07 | Atualizado há 6 meses
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O Brasil não pode perder o “passaporte para o futuro” representado pelos minerais críticos e estratégicos, disse Raul Jungmann, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta terça-feira (6).
Essenciais para a transição energética e a segurança alimentar, o especialista destacou que esses recursos são cada vez mais valorizados no cenário global. “Sem eles, não vamos superar a crise climática. A produção desses minerais é essencial para sair de uma economia baseada no carbono”, disse, citando que um único celular pode conter até 14 desses minerais.
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“Em 2023, o mercado de minerais críticos somava US$ 320 bilhões. Em 2030, vai chegar a US$ 1,1 trilhão. O Brasil precisa estar preparado”, disse. Jungmann ainda citou como avanço a nova linha do BNDES dedicada a financiar projetos de exploração desses minerais, com propostas já somando R$ 82 bilhões.
A guerra tarifária entre Estados Unidos e China gerou uma desordem global que impacta também o setor mineral, ainda que de forma limitada no Brasil, segundo Jungmann. “As exportações brasileiras de minério de ferro para os EUA representam apenas 1% do total”, disse.
Já a China é destino de 68% das exportações do setor, o que, embora positivo por garantir um mercado robusto, cria uma vulnerabilidade devido à dependência. “A China manipula o mercado ao reduzir a demanda e estocar minério, afetando diretamente o Brasil”, disse.
O presidente do Ibram também apontou movimentações dos Estados Unidos em busca de parcerias com o Brasil, independentemente da administração (seja Biden, voltada para a transição verde, ou Trump, com foco em defesa e inovação). Apesar disso, ele reforça a necessidade de políticas públicas mais ambiciosas para o setor mineral brasileiro.
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