‘Há uma grande possibilidade de termos um papa da África ou da Ásia’, diz antropóloga
Publicado 07/05/2025 • 09:40 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 07/05/2025 • 09:40 | Atualizado há 2 dias
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Lidice Meyer
Reprodução/site Lidice Meyer
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (07), a antropóloga Lídice Meyer, professora da Universidade Lusófona em Lisboa, comentou sobre o cenário que envolve o próximo conclave da Igreja Católica, convocado após o falecimento do Papa Francisco.
Segundo Lídice Meyer, a expectativa é que este conclave seja muito rápido. Ela afirmou que “o falecimento do Papa Francisco já era algo esperado, por conta de sua doença prolongada”, o que, segundo ela, levou os cardeais a refletirem antecipadamente sobre possíveis sucessores. “Com certeza, os cardeais eleitores já têm suas preferências bem definidas”, completou.
Ao comentar sobre a presença de brasileiros entre os possíveis candidatos ao papado, a professora destacou que a participação deles no conclave “não é simbólica, é verdadeira”.
Leia os motivos: Papa Francisco, o primeiro em muitos aspectos
De acordo com ela, os cardeais brasileiros são eleitores e também elegíveis, mas há uma resistência em eleger outro papa da América do Sul neste momento.
“Não há uma tendência em se colocar, após um papa sul-americano, outro da mesma região”, explicou.
Por isso, afirmou que é pouco provável que o próximo papa venha das Américas, seja do Sul, Central ou do Norte. “Há uma grande possibilidade de termos um papa da Filipinas ou da África, regiões que nunca foram representadas no papado”, observou.
Quanto ao perfil do futuro líder da Igreja, Lídice Meyer acredita que ele deverá manter a linha progressista iniciada por Francisco.
“O que as últimas confissões e as experiências vivenciadas mostraram é que há uma tendência de se manter o nível de reformas já realizadas por Francisco”, disse. No entanto, ela alertou para o risco de continuidade da divisão interna na Igreja. “A Igreja permanece muito dividida entre conservadores e progressistas”, afirmou.
Por isso, segundo a antropóloga, além de dar prosseguimento às reformas, o novo papa precisará ter a capacidade de unir novamente a instituição.
“Ele terá que conciliar o lado progressista e o lado conservador da Igreja. Essa será uma das grandes necessidades e preocupações do próximo papado”, concluiu.
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