Dólar e títulos dos EUA sob pressão em meio a tensões globais e projeto de lei tributária de Trump
Publicado 21/05/2025 • 12:19 | Atualizado há 13 horas
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Publicado 21/05/2025 • 12:19 | Atualizado há 13 horas
KEY POINTS
Analistas da Wall Street recomendam ações da Meta, Amazon e Roku para investidores, em meio da incerteza no comércio global.
Unsplash
A liquidação de títulos e a queda do dólar sinalizaram inquietação dos investidores nesta quarta-feira (21), enquanto os legisladores de Washington contemplavam um projeto de lei de redução de impostos que poderia aumentar o déficit americano.
Ao mesmo tempo, novas tensões, focadas em um relato de que Israel estaria planejando um ataque a instalações nucleares iranianas, elevaram os preços do petróleo bruto, enquanto as persistentes tensões comerciais entre EUA e China atingiram os mercados de ações.
Wall Street abriu em baixa, enquanto os mercados de ações europeus apresentaram resultados mistos. A queda dos EUA estendeu as perdas de terça-feira, que encerrou um rali de seis dias.
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Grande parte da atenção dos EUA nesta quarta-feira (21) se concentrou na pressão dos republicanos para aprovar o “grande e belo projeto de lei” do presidente Donald Trump para cortar impostos e reduzir a cobertura de saúde para milhões de americanos.
Isso “ajudou a tirar as preocupações com tarifas e guerra comercial das primeiras páginas”, disse David Morrison, analista sênior de mercado da Trade Nation.
Embora as perdas do mercado de ações tenham sido contidas até agora, analistas temiam que o mercado de títulos dos EUA, já enfraquecido pelo rebaixamento da classificação de crédito pela Moody’s, pudesse aprofundar sua queda de meses.
“A questão é se a inflação mais alta é um problema temporário ou algo mais permanente”, disse Brooks, da XTB. Ela sugeriu que o Banco da Inglaterra poderia reduzir o ritmo de corte das taxas de juros.
A reportagem da CNN sugerindo que Israel estava considerando atacar instalações nucleares iranianas pouco fez para dissuadir as ações asiáticas, que fecharam todas em alta — exceto o Japão, onde os títulos de longo prazo perderam terreno.
Se o Japão fosse forçado a vender parte dos US$ 1,1 trilhão em títulos do Tesouro americano que detém para defender sua moeda, os rendimentos dos EUA poderiam disparar ainda mais, disse Razaqzad.
“Os dois maiores mercados de dívida do mundo estão no fio da navalha”, disse ele.
A incerteza e as tensões globais impulsionaram o preço do ouro, considerado um porto seguro, para cima.
Embora as preocupações com o impacto das tarifas de Trump ainda estivessem refletidas nos mercados, o México anunciou na quarta-feira que havia obtido um corte nas tarifas aplicadas às suas importações de automóveis para os Estados Unidos.
O ministro da Economia, Marcelo Ebrard, disse que Washington concordou em cobrar 15% em vez de 25%.
Principais números por volta das 13h30 GMT (10h30, horário de Brasília)
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