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Galípolo defende separação entre BC e Fazenda, e elogia recuo de Haddad sobre IOF
Publicado 23/05/2025 • 15:37 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 23/05/2025 • 15:37 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, elogiou nesta sexta-feira (23) a conduta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de recuar parcialmente o aumento do IOF. Durante evento da FGV, o chefe do BC afirmou que ficou sabendo da medida apenas na coletiva de imprensa.
“Eu tomei conhecimento do tema específico, do IOF sobre remessas, que não foi bem recebido, assim como todo mundo: na entrevista coletiva”, disse. Galípolo afirmou que nunca teve simpatia pela proposta. “Para usar um eufemismo, nunca tive muita simpatia sobre a ideia, para não dizer que eu não gostava.”
O presidente do BC ainda destacou a rapidez com que Haddad reagiu à repercussão. “O ministro, como bom democrata que é, em poucas horas após o anúncio da medida, ela já estava suprimida. Antes mesmo do mercado abrir, ele já tinha ouvido a sociedade, ouvido os agentes, e fez a alteração que não causou dano. […] Cabe a todos nós reconhecer a tempestividade e agilidade com que o Ministério da Fazenda atuou”, disse.
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Galípolo também ressaltou que o episódio ilustra a importância da separação institucional entre as funções do Banco Central e do Ministério da Fazenda.
“Não há negociação com o Banco Central, não há revisão por parte do BC das medidas que são tomadas pela Fazenda. Isso é absolutamente perfeito”, afirmou. “Cada um vai cuidar do que é a sua competência e alçada.”
Galípolo destacou que a função do Banco Central é tomar a política fiscal como ela é, e reagir a partir de como ela impacta a dinâmica inflacionária. “Se o Banco Central quer zelar pela sua autonomia, é importante também que ele não extrapole.”
Por fim, o presidente do BC disse compreender as dificuldades enfrentadas pelo Ministério da Fazenda. “Muitas decisões envolvem negociações com outros ministérios, a iniciativa privada, outros poderes. O canal para cortar gastos, reduzir renúncias fiscais ou aumentar arrecadação está bastante obstruído”, disse.
Ele ainda reiterou que divergências entre instituições são normais e não comprometem a relação institucional. “É absolutamente normal que você possa ter visões distintas. Isso de maneira nenhuma abala as relações institucionais ou pessoais.”
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