Bolsas de NY fecham em queda com temores de guerra comercial e ameaças tarifárias de Trump
Publicado 23/05/2025 • 18:29 | Atualizado há 10 horas
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Publicado 23/05/2025 • 18:29 | Atualizado há 10 horas
KEY POINTS
Traders olham para um tablet no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) na abertura do pregão na cidade de Nova York, em 6 de maio de 2025.
Timothy A. Clary | Afp | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
As bolsas de Nova York recuaram nesta sexta-feira (23), impactadas pelo retorno dos temores da guerra comercial, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impor uma tarifa fixa de 50% sobre importações da União Europeia e de aplicar tarifas de 25% sobre produtos da Apple.
O Dow Jones caiu 0,61%, aos 41.603,07 pontos, encerrando a semana com queda acumulada de 2,47%. O S&P 500 recuou 0,67%, para 5.802,83 pontos, acumulando perda semanal de 2,61%. Já o Nasdaq cedeu 1,00%, a 18.737,21 pontos, com baixa de 2,47% na semana. Os dados são preliminares.
A Apple recuou 3,02% no pregão, ampliando uma sequência de sete sessões consecutivas de queda. Trump ameaçou aplicar tarifas de ao menos 25% sobre dispositivos populares da Apple fabricados fora dos EUA, estendendo o aviso à Samsung.
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Enquanto a maior parte do mercado sofreu com os temores comerciais, o setor nuclear ganhou destaque após Trump anunciar medidas para reduzir exigências regulatórias na aprovação de reatores nucleares. A Oklo subiu 23,06%, enquanto a Centrus Energy avançou 20,44%.
As ações da US Steel saltaram 21,61% após Trump anunciar que a companhia continuará sediada nos Estados Unidos. O republicano também anunciou que a US Steel firmará uma parceria comercial com a japonesa Nippon Steel.
Do lado macroeconômico, as vendas de moradias novas nos EUA surpreenderam positivamente, com alta de 10,9% em abril ante março – contrariando a expectativa de queda.
Já no front geopolítico, a sinalização de Trump sobre uma tarifa fixa de 50% contra a União Europeia, com possível implementação a partir de 1º de junho, pesou sobre os mercados.
Para o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, a proposta representa uma “ordem diferente de magnitude” em relação às tarifas atuais e pode causar disrupções nas cadeias de oferta semelhantes às vistas durante a pandemia.
A Bolsa de NY não funcionará na segunda-feira (26) em razão do feriado de Memorial Day.
*Com informações da Dow Jones Newswires
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