Azul entra com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos
Publicado 28/05/2025 • 08:23 | Atualizado há 2 dias
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Publicado 28/05/2025 • 08:23 | Atualizado há 2 dias
KEY POINTS
Avião da Azul.
Divulgação Facebook Azul
A Azul anunciou nesta quarta-feira (28) que iniciou um processo de recuperação judicial nos Estados Unidos por meio do Chapter 11, previsto na Lei de Falências americana. A medida, similar à recuperação judicial no Brasil, permite que empresas renegociem dívidas enquanto mantêm suas operações.
Em comunicado divulgado à imprensa, a companhia aérea afirmou que pretende reduzir aproximadamente US$ 2 bilhões em dívidas e captar US$ 1,6 bilhão em financiamento ao longo do processo, dos quais cerca de US$ 670 milhões serão capital novo para reforçar a liquidez.
A Azul também prevê até US$ 950 milhões em investimentos na saída do processo, parte deles com possibilidade de conversão em ações (equity), o que, segundo a companhia, deve acelerar a conclusão da reestruturação.
Apesar da complexidade da medida, a Azul afirmou que suas operações e vendas seguem normalmente, sem impacto na emissão de bilhetes, no programa de fidelidade ou nos compromissos com clientes, fornecedores essenciais, além da remuneração e benefícios dos tripulantes.
“A Azul continua a voar — hoje, amanhã e no futuro”, disse John Rodgerson, CEO da companhia. “Tomamos a decisão estratégica de iniciar uma reestruturação financeira voluntária com um movimento proativo para otimizar a nossa estrutura de capital.”
Segundo o executivo, essa estrutura foi sobrecarregada pela pandemia da Covid-19, turbulências macroeconômicas e por problemas na cadeia de suprimentos da aviação.
“Nossa estratégia não se resume apenas à reorganização financeira. Ao utilizar esse processo, nós acreditamos que criaremos uma companhia aérea robusta, resiliente e líder”, concluiu Rodgerson.
O Chapter 11 é um processo legal supervisionado por um tribunal norte-americano que permite às empresas reorganizarem suas finanças sem interromper as atividades. Outras companhias aéreas que operam no Brasil já recorreram a essa medida para reestruturar suas dívidas, como Gol e Latam.
A companhia informou ainda que os principais apoiadores da medida estão United Airlines e American Airlines, que já mantêm alianças comerciais com a companhia. Ambas sinalizaram novos investimentos: até US$ 300 milhões em equity, caso certas condições sejam cumpridas. Já a AerCap, maior arrendadora de aviões da companhia, também declarou apoio.
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