Moody’s ajusta perspectiva de 21 bancos brasileiros após divulgação do rating soberano
Publicado 02/06/2025 • 18:31 | Atualizado há 4 dias
Publicado 02/06/2025 • 18:31 | Atualizado há 4 dias
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Economia americana pode enfrentar "tempestades potenciais" no horizonte, diz economista-chefe da Moody's.
Foto: Unsplash.
A Moody’s anunciou mudanças no outlook (perspectiva de evolução) de 27 instituições financeiras brasileiras após a manutenção do rating soberano do Brasil, mas que teve sua perspectiva alterada de positiva para estável no último dia 30 de maio. As empresas afetadas tiveram o outlook também revisados de positivo para estáveis, enquanto os ratings de longo prazo das mesmas entidades foram mantidos.
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Especificamente, a agência afirma as avaliações de crédito base (BCAs) de 15 bancos, ratings de depósito de longo prazo em moeda local e estrangeira (quando aplicável) de 14 bancos, ratings de dívida sem garantia de longo prazo em moeda estrangeira de 7 instituições financeiras, bem como o Rating Corporativo (CFR) de longo prazo e os ratings de emissor de longo prazo em moeda local (quando aplicável) de 5 instituições financeiras.
Os Ratings de Risco de Contraparte (CRR) e as Avaliações de Risco de Contraparte (CRA) atribuídos a 15 bancos também foram afirmados. “Essas ações também incluíram as respectivas holdings e filiais offshore classificadas, quando disponíveis, dessas instituições financeiras”, destaca a Moody’s, em relatório.
A alteração ocorreu devido à mudança na perspectiva de crédito soberano, que impacta diretamente a posição dos bancos e de outros emissores domiciliares no país, uma vez que o risco soberano afeta fortemente a saúde financeira dos mesmos.
Entre os bancos afetados estão grandes nomes como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Santander Brasil. Confira os principais:
Ainda segundo a avaliação da classificadora, a qualidade do crédito soberano pode afetar diretamente a posição de crédito de outros emissores domiciliados no País e, de forma mais geral, tende a estar associada a tendências macroeconômicas e do mercado financeiro que afetam todos os emissores nacionais.
“Os bancos, em particular, apresentam fortes interligações de crédito com seus soberanos. Dessa forma, a mudança na perspectiva do Brasil de positiva para estável reduziu a probabilidade de essas instituições financeiras serem elevadas em conjunto com uma elevação do rating soberano”, explica a agência de risco.
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