“O que está acontecendo em Gaza é genocídio”, diz Lula ao rebater críticas de Israel
Publicado 03/06/2025 • 12:03 | Atualizado há 3 dias
Publicado 03/06/2025 • 12:03 | Atualizado há 3 dias
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Como explicou, a resistência da França está fortemente ligada à pressão do setor agrícola local
Divulgação Canal Gov.
O presidente Lula voltou a criticar nesta terça-feira (3) a atuação de Israel na Faixa de Gaza. Durante entrevista, ele reafirmou a posição do governo brasileiro sobre o conflito no Oriente Médio e disse que as ações israelenses não caracterizam mais uma guerra.
“O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra, é um exército matando mulheres e crianças”, afirmou o presidente, ao ser questionado sobre a nota divulgada pela embaixada de Israel no Brasil, que o acusou de alimentar o antissemitismo.
Ele declarou que não cabe a um presidente da República responder a uma embaixada e reafirmou sua posição. Segundo ele, a situação no território palestino deve ser classificada como genocídio. “Você não pode, a pretexto de encontrar alguém, matar mulheres e crianças, deixar crianças com fome”, disse.
O presidente também destacou que Israel deveria adotar uma postura mais humanitária, considerando a história do próprio povo judeu. Para ele, só haverá paz na região com a criação de um Estado palestino, em conformidade com os acordos de 1967.
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Durante a entrevista, o presidente evitou comentar sobre eventuais mudanças na Secretaria-Geral da Presidência e a possibilidade de candidaturas de Geraldo Alckmin e Fernando Haddad nas eleições de 2026. Afirmou que esse debate será feito no momento adequado e que, por enquanto, está concentrado no lançamento de novos programas sociais.
Disse que está satisfeito com o desempenho dos atuais ministros e que trocas, se houverem, serão anunciadas no tempo certo. “A questão da troca de ministro é uma coisa pessoal minha. Eu tiro quando for necessário tirar e ponho quando for necessário pôr”, declarou.
Sobre a participação na cúpula do G7, que deve contar com a presença de Volodymyr Zelensky e Donald Trump, o presidente informou que ainda avalia a ida ao encontro por conta da agenda internacional. Ele afirmou que pretende conversar com o primeiro-ministro do Canadá para discutir os temas a serem debatidos.
“É importante fazer muita coisa, mas é importante cuidar da saúde também”, disse o presidente, ao comentar sobre o ritmo intenso de viagens.
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