BC da China injeta liquidez nos mercados, em meio a preocupações com a escassez de caixa
Publicado 06/06/2025 • 12:15 | Atualizado há 23 horas
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Publicado 06/06/2025 • 12:15 | Atualizado há 23 horas
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A China domina a mineração e a produção de terras raras e, nos últimos dois anos, começou gradualmente a restringir as vendas internacionais.
Pixabay
O Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) injetou cerca de US$ 139 bilhões em liquidez de médio prazo nos mercados nesta sexta-feira (6), uma medida provavelmente destinada a amortecer uma crise de caixa emergente, à medida que as tensões comerciais aumentam.
O BC chinês anunciou a medida um dia antes do previsto, em uma divulgação com um timing incomum, afirmando que realizará 1 trilhão de yuans em acordos de recompra reversa direta com prazo de três meses, o equivalente a US$ 139,35 bilhões. Não está claro se o banco central usará a ferramenta novamente no final deste mês para aumentar a liquidez.
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Analistas afirmam que o uso de recompras reversas — uma ferramenta de gestão de liquidez introduzida em outubro — sugere que as autoridades querem aliviar as preocupações com uma potencial escassez de caixa no final de junho, um período tradicionalmente desafiador para os credores chineses, que lutam para atender às necessidades de liquidez.
A medida atua como uma proteção contra um volume recorde de certificados de depósito com vencimento, uma ferramenta de dívida popular entre os credores, disseram analistas da Caitong Securities.
A medida também adiciona liquidez para aliviar a pressão sobre os grandes bancos, reduzindo efetivamente seus custos de passivo, escreveram em nota.
Os bancos chineses devem quitar mais de 4 trilhões de yuans em certificados de depósito negociáveis em junho, com um total de 1,2 trilhão de yuans em recompras reversas definitivas também com vencimento durante o mês.
Economistas afirmam que o PBoC também busca uma melhor coordenação com as políticas fiscais, fornecendo suporte de liquidez para incentivar as compras de títulos do governo pelos bancos e reduzir os custos de empréstimos governamentais.
Agora, os olhares estarão voltados para o Fórum Lujiazui, que será realizado no final deste mês em Xangai, onde o presidente do BC, Pan Gongsheng, fará um discurso. Autoridades locais disseram a repórteres no mês passado que as principais políticas financeiras serão anunciadas no evento.
Fonte: Dow Jones Newswires.
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