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Inflação de maio dá sinais de alívio, mas Copom ainda enfrenta cenário incerto, avalia presidente da Febraban
Publicado 10/06/2025 • 17:32 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/06/2025 • 17:32 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Divulgação/Febraban
A inflação de maio trouxe sinais de alívio após um período prolongado de alta, segundo avaliação do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em comunicado divulgado nesta terça-feira (10), Isaac Sidney alerta, no entanto, que o cenário ainda demanda cautela do Comitê de Política Monetária (Copom), diante das pressões persistentes em setores sensíveis e das incertezas sobre a trajetória dos preços.
De acordo com o executivo, a composição e a dinâmica da inflação mostraram avanços, sugerindo que o índice acumulado em 12 meses pode ter atingido um pico. Essa possível inflexão, segundo ele, está associada à valorização recente do real, à queda das commodities no mercado internacional, impactadas pela guerra comercial, e à melhora nas condições de oferta de alimentos.
Por outro lado, a inflação segue pressionada em itens ligados à demanda, como os serviços subjacentes, cuja taxa permanece em 6,75%, considerada elevada e distante da meta perseguida pelo Banco Central.
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Indicadores acompanhados de perto pelo BC mostraram desaceleração. A média dos cinco núcleos da inflação recuou de 5,26% para 5,17% no acumulado em 12 meses, enquanto a inflação de bens industriais caiu de 4,09% para 3,82%.
Apesar disso, a energia elétrica teve alta de 3,62% em maio, sendo o principal fator de pressão inflacionária no mês, devido ao acionamento da bandeira amarela. Para junho, já está previsto o acionamento da bandeira vermelha, o que pode agravar o quadro.
Ainda segundo o comunicado, o Copom se depara com sinais mistos, o que deve tornar a próxima decisão sobre a taxa Selic especialmente sensível. Sidney afirma ver argumentos para ambos os lados: de um lado, a inflação de serviços ainda elevada e a atividade econômica resiliente podem sugerir alta nos juros; de outro, os sinais de desaceleração, ainda que marginais, reforçam a defesa pela manutenção da taxa básica. Ele se posiciona favorável à segunda opção.
“Neste quadro, a grande expectativa fica em torno de qual será a decisão do Copom na semana que vem, pois há argumentos tanto a favor de uma alta dos juros, devido, por exemplo, à inflação de serviços ainda elevada e à atividade resiliente, quanto, posição a que me filio, para a manutenção da Selic, dados os sinais de alguma inflexão do processo inflacionário, ainda que na margem”, disse.
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