Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
“Os Estados Unidos não vão fornecer os melhores chips para a China”, afirma secretário de Comércio
Publicado 11/06/2025 • 12:41 | Atualizado há 7 meses
Antiturismo, bem-estar e IA: 5 tendências que devem moldar as viagens em 2026
EXCLUSIVO: Nvidia faz aposta bilionária em IA e compra rival criada por ex-engenheiros do Google
De burnout à IA: ex-médico cria startup avaliada em mais de US$ 460 milhões
Próxima fase da IA vai focar eficiência e redução de custos, diz ex-dirigente do Facebook
Waymo atualiza frota autônoma após falha urbana em São Francisco
Publicado 11/06/2025 • 12:41 | Atualizado há 7 meses
KEY POINTS
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, declarou nesta quarta-feira (11) que o país não pretende autorizar a exportação de seus chips mais avançados para a China. A afirmação foi feita durante entrevista à CNBC, enquanto detalhava os principais pontos da negociação comercial realizada entre os dois países em Londres.
“A China pediu 20, 30 vezes, mas nós sempre dissemos não”, afirmou Lutnick, ao comentar a tentativa do governo chinês de adquirir semicondutores desenvolvidos por empresas norte-americanas, especialmente aqueles utilizados em inteligência artificial e tecnologias sensíveis.
A negociação entre Estados Unidos e China foi descrita como respeitosa e produtiva, embora marcada por divergências em temas estratégicos. Um dos pontos debatidos foi o controle da exportação de ímãs industriais, produto no qual a China detém cerca de 90% do mercado mundial.
Segundo o secretário, os ímãs são essenciais para a indústria automotiva e outros setores, e a liberação para o mercado norte-americano foi considerada um avanço. “Esses ímãs estarão disponíveis imediatamente”, disse Lutnick.
Outro assunto abordado envolveu a exportação de fentanil, substância apontada pelas autoridades norte-americanas como causa de uma crise de saúde pública no país. De acordo com Lutnick, os Estados Unidos questionaram a dificuldade chinesa em controlar a produção da substância. “Se eles conseguiram parar a exportação de ímãs em uma hora, como não conseguem parar o fentanil?”, indagou.
Leia também:
Acordo fechado: China fornece terras raras e EUA liberam estudantes
China e EUA chegam a acordo preliminar sobre comércio de terras raras e tecnologia
O secretário também comentou a composição tarifária estabelecida nas negociações. Segundo ele, o pacote inclui 35% de novas tarifas sobre produtos chineses, somadas a 25% que já estavam em vigor, totalizando 54%. A informação foi confirmada em postagem do ex-presidente Donald Trump na rede social Truth Social.
Em relação às terras raras, Lutnick criticou a burocracia chinesa e afirmou que um novo acordo deve acelerar a liberação de exportações destinadas às empresas americanas. “Quando uma empresa nossa fizer o pedido, isso será aprovado imediatamente”, declarou.
Além da China, o secretário avaliou o andamento das tratativas comerciais com a União Europeia. Segundo ele, o bloco europeu é mais difícil de negociar devido à necessidade de consenso entre os 27 países-membros. Lutnick disse que, após a ameaça de Trump de aplicar tarifas de 50%, os europeus aceitaram retomar o diálogo.
A expectativa, segundo o secretário, é que novos acordos comerciais sejam fechados nos próximos meses, abrangendo setores como o automotivo, agrícola, de pesca e de maquinário industrial. “Aqui ninguém está com pressa. Queremos fazer os melhores acordos”, concluiu.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
1
Ações da dona da Havaianas se recuperam e perda de mais de R$ 152 milhões é anulada
2
Mega da Virada: veja todos os números sorteados desde a primeira edição
3
Caso Havaianas: “Silêncio estratégico é melhor do que barulho”
4
Barulho nas redes, alta na bolsa: dona da Havaianas apaga perdas e sobe milhões
5
Em 2026, “vai faltar ação para comprar” no Brasil, diz especialista do mercado financeiro