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IA revoluciona o mercado de publicidade; líderes do setor explicam como acontece

Publicado 15/06/2025 • 15:44 | Atualizado há 18 horas

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Redação CNBC

KEY POINTS

  • A revolução da inteligência artificial está remodelando o setor de publicidade e deixando investidores apreensivos.
  • A preocupação central está no avanço das IAs generativas que permitem criar conteúdo visual e textual em escala e velocidade inéditas.
  • Uma pesquisa do Gartner revela que 82% dos consumidores esperam que empresas priorizem a preservação de empregos humanos ao adotar IA.
Imagem ilustrativa Inteligência Artificial

Imagem ilustrativa Inteligência Artificial

Foto: Freepik

A revolução da inteligência artificial está remodelando o setor de publicidade em ritmo acelerado e deixando investidores apreensivos. “A disrupção causada pela IA está mexendo com todos os setores e transformando completamente o nosso negócio”, afirmou Mark Read, CEO da WPP, em entrevista à CNBC durante o London Tech Week.

A preocupação central está no avanço das IAs generativas — como DALL-E, Veo e Midjourney — que permitem criar conteúdo visual e textual em escala e velocidade inéditas. Segundo Read, esse movimento vai “revolucionar totalmente” o mercado publicitário, tornando acessível a qualquer pessoa o nível de especialização antes restrito a profissionais de ponta.

Hoje, cerca de 50 mil funcionários da WPP já utilizam o WPP Open, plataforma de marketing baseada em IA da própria empresa.

Maurice Levy, presidente do conselho do Publicis Groupe, reforça essa visão. Para ele, a indústria passa por uma “transformação gigantesca”, impulsionada pela automação de processos criativos e pela capacidade de personalização em massa, algo que antes era inviável.

Mesmo assim, Levy alerta: a IA deve ser vista como ferramenta, não como substituta do fator humano. Ele acredita que, embora algumas funções desapareçam, outras tantas surgirão. “O saldo será provavelmente positivo, como vimos com a chegada da internet e dos smartphones.”

Mas há ressalvas. Uma pesquisa do Gartner revela que 82% dos consumidores esperam que empresas priorizem a preservação de empregos humanos ao adotar IA — ainda que isso reduza os lucros. A analista Nicole Denman Greene destaca: “A questão não é o que a IA pode fazer, e sim o que deve fazer. Ela deve ajudar a criar experiências únicas, personalizadas e que realmente agreguem valor às marcas e aos consumidores.”

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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.

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