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Israel x Irã: Netanyahu diz que morte de líder supremo iraniano ‘encerraria o conflito’
Publicado 16/06/2025 • 19:46 | Atualizado há 11 horas
Publicado 16/06/2025 • 19:46 | Atualizado há 11 horas
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Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
AFP
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mencionou em entrevista à ABC News que não descarta a possibilidade de eliminar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei. A declaração veio após relatos no fim de semana de que Israel planejava atacar Khamenei na sexta-feira (13), mas que o então presidente americano Donald Trump teria impedido a ação.
Questionado, Netanyahu afirmou que a morte de Khamenei não intensificaria o conflito, mas o encerraria. Quando indagado se Israel atacaria diretamente o líder iraniano, ele afirmou que estavam “fazendo o que precisamos fazer” e mencionou que os alvos principais são os cientistas nucleares do Irã, comparando-os à equipe nuclear de Hitler.
Netanyahu concedeu, nesta segunda-feira (16), a primeira coletiva de imprensa desde o início do conflito. Ao ser perguntado se Israel buscava uma mudança de regime no Irã, ele não respondeu diretamente, mas indicou que o colapso do governo iraniano poderia ser um possível resultado das ações israelenses. “É impossível prever, mas pode ser o resultado de nossa ação poderosa”, afirmou.
Israel iniciou ataques contra o Irã na quinta-feira anterior, mirando as centrais nucleares iranianas. No entanto, os alvos agora incluem centrais de energia, fábricas e aviação, com o objetivo de enfraquecer o Irã economicamente e potencialmente provocar uma mudança de regime, segundo analistas. A sede da televisão estatal iraniana foi atingida e incendiada enquanto âncoras transmitiam ao vivo.
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No último domingo, agências de notícias reportaram que Trump rejeitou um plano de Israel para matar Khamenei. “Os iranianos já mataram algum americano? Não. Até que o façam, não vamos nem falar em ir atrás de sua liderança política”, citou um alto funcionário do governo americano. Israel informou ao governo Trump sobre um plano confiável para matar Khamenei, mas a Casa Branca deixou claro que Trump era contrário.
O governo Trump estava desesperado para evitar que a operação militar de Israel se expandisse em um conflito maior, vendo o assassinato de Khamenei como algo que inflamaria ainda mais a situação. O porta-voz de Netanyahu, Omer Dostri, posteriormente chamou os relatos sobre o plano de matar Khamenei de “falsos”.
Israel e Irã estão no quarto dia de confrontos, com ataques contínuos de ambos os lados. No Irã, pelo menos 224 pessoas já morreram, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde, Hossein Kermanpour. O gabinete de Netanyahu relatou 24 mortes. Nesta segunda-feira (16), Israel alertou moradores de partes de Teerã sobre novos ataques à capital, que ocorreram pouco antes de um ataque à televisão iraniana.
Enquanto isso, o Irã lançou uma nova série de ataques com mísseis contra Israel, resultando na morte de pelo menos oito pessoas. Teerã alertou Israel para se preparar “para o pior ataque de sua história”.
(Com agências internacionais)
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