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Trump deixa Cúpula do G7 mais cedo devido à situação no Oriente Médio
Publicado 17/06/2025 • 00:58 | Atualizado há 11 horas
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Publicado 17/06/2025 • 00:58 | Atualizado há 11 horas
KEY POINTS
O presidente Donald Trump faz comentários durante uma cerimônia do Memorial Day no Anfiteatro do Cemitério Nacional de Arlington, segunda-feira, 26 de maio de 2025, em Arlington, Virgínia.
Daniel Torok / Casa Branca / Flickr
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou a Cúpula do G7, no Canadá, um dia antes do previsto devido à situação no Oriente Médio, informou a Casa Branca na segunda-feira (16).
O G7 tem enfrentado dificuldades para encontrar unidade sobre os conflitos na Ucrânia e entre Israel e Irã, enquanto Trump expressou abertamente apoio ao presidente russo Vladimir Putin e impôs tarifas a muitos dos aliados presentes.
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“Muito foi realizado, mas devido ao que está acontecendo no Oriente Médio, o presidente Trump partirá hoje à noite após o jantar com os chefes de Estado”, disse a secretária de imprensa Karoline Leavitt no X.
Trump havia anteriormente orientado que as pessoas evacuassem imediatamente Teerã, capital do Irã, reiterando que o país deveria ter assinado um acordo nuclear com os Estados Unidos.
De acordo com a NBC, Trump ainda teria pedido ao Conselho de Segurança Nacional que ficasse “de prontidão” para a sua chegada, mencionando a “Situation Room” – um complexo de salas de operações e conferências altamente seguras, localizado no subsolo da Ala Oeste da Casa Branca, em Washington D.C., nos Estados Unidos.
A sala tem como função servir como um centro de vigilância em tempo real, todo dia da semana, todas as horas do dia, aos seus ocupantes – o presidente e o conselho. A ideia é que a sala forneça material de inteligência atualizado, vindo de fontes abertas, para auxiliar no desenho de estratégias e políticas relacionadas à proteção dos EUA.
Apesar da tensão ao redor da saída de Trump, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou que a decisão do americano foi positiva, dado o objetivo de conseguir um cessar-fogo no Oriente Médio.
No Oriente, a China emitiu um alerta, orientando cidadãos chineses que estivessem em Israel a deixarem o país imediatamente.
Líderes do G7 do Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA, junto com a União Europeia, se reuniram na região de resort de Kananaskis, nas Montanhas Rochosas canadenses, até terça-feira (17).
Falando ao lado do primeiro-ministro canadense Mark Carney anteriormente, Trump disse que o antigo Grupo dos Oito errou ao expulsar a Rússia em 2014, após a anexação da Crimeia.
“Isso foi um grande erro”, disse Trump, acrescentando que acreditava que a Rússia não teria invadido a Ucrânia em 2022 se Putin não tivesse sido expulso.
“Putin fala comigo. Ele não fala com mais ninguém… ele não está feliz com isso. Posso te dizer que ele basicamente nem fala com as pessoas que o expulsaram, e eu concordo com ele”, disse Trump.
Embora Trump não tenha chegado a dizer que a Rússia deveria ser reintegrada ao grupo, seus comentários levantaram dúvidas sobre o quanto o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy poderá conseguir quando se encontrar com os líderes na terça-feira (17).
“Foi um começo difícil”, disse Josh Lipsky, ex-alto funcionário do FMI que agora dirige o departamento de economia internacional no Conselho do Atlântico.
As nações europeias queriam persuadir Trump a apoiar sanções mais duras contra Moscou.
Zelenskiy disse que planejava discutir novas compras de armas para a Ucrânia com Trump.
Autoridades europeias disseram que esperam usar a reunião de terça-feira (17) com Zelenskiy e o Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, e a cúpula da OTAN na próxima semana para convencer Trump a endurecer sua posição.
Em outro sinal precoce de que o grupo de democracias não tinha unidade, um funcionário dos EUA disse que Trump não assinaria um rascunho de declaração pedindo a desescalada do conflito Israel-Irã.
O Canadá abandonou qualquer esforço para adotar um comunicado abrangente para evitar uma repetição da cúpula de 2018 em Quebec, quando Trump instruiu a delegação dos EUA a retirar sua aprovação do comunicado final após sair.
Os líderes prepararam vários documentos preliminares vistos pela Reuters, incluindo sobre migração, inteligência artificial e minerais críticos. Nenhum deles, no entanto, foi aprovado pelos Estados Unidos, segundo fontes informadas sobre os documentos.
Sem Trump, não está claro se haverá alguma declaração, disse um diplomata europeu.
Carney convidou membros fora do G7, como México, Índia, Austrália, África do Sul, Coreia do Sul e Brasil, além da Ucrânia.
Trump e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer disseram na segunda-feira (16) que finalizaram um acordo comercial alcançado entre os dois aliados no mês passado, tornando o Reino Unido o primeiro país a concordar com um acordo para reduzir as tarifas dos EUA.
Carney disse em comunicado que concordou com Trump que suas duas nações deveriam tentar concluir um novo acordo econômico e de segurança em 30 dias.
Trump disse que um novo acordo econômico com o anfitrião Canadá era possível, mas enfatizou que as tarifas precisavam ter um papel, uma posição que o governo canadense se opõe fortemente.
“Nossa posição é que não devemos ter tarifas sobre exportações canadenses para os Estados Unidos”, disse Kirsten Hillman, embaixadora do Canadá em Washington.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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