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Análise Exclusiva Marcelo Favalli

Estados Unidos testam cenário de “tiro perfeito” para destruir usinas nucleares subterrâneas do Irã

Publicado 19/06/2025 • 07:16 | Atualizado há 3 semanas

Foto de Marcelo Favalli

Marcelo Favalli

Marcelo Favalli além de jornalista é Mestre em Relações Internacionais pela PUC e professor nos cursos de pós-graduação de Política Contemporânea, da FAAP e do MBA em Comunicação e Política da USP. Dos 27 anos de profissão, na imprensa, dedicou 18 deles à cobertura estrangeira. Foi correspondente na América Latina e no Estados Unidos.

KEY POINTS

  • A possibilidade de um ataque coordenado entre Estados Unidos e Israel contra instalações nucleares subterrâneas do Irã levanta uma série de desafios técnicos e táticos.
  • Inspirada em cenas dos filmes Star Wars e Top Gun: Maverick, a operação real dependeria de um ataque preciso aos dutos de ventilação ou túneis de serviço que levam ao núcleo das instalações subterrâneas.

A possibilidade de um ataque coordenado entre Estados Unidos e Israel contra instalações nucleares subterrâneas do Irã levanta uma série de desafios técnicos e táticos. Em análise, o jornalista Marcelo Favalli explicou que uma ofensiva com objetivo de destruir usinas como a de Fordo - localizada sob uma montanha - exigiria o que especialistas chamam de “disparo perfeito”.

Inspirada em cenas dos filmes Star Wars e Top Gun: Maverick, a operação real dependeria de um ataque preciso aos dutos de ventilação ou túneis de serviço que levam ao núcleo das instalações subterrâneas. Essas estruturas foram construídas justamente para resistir a bombardeios convencionais.

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A estratégia envolveria o uso da bomba antibunker GBU-57, também conhecida como MOP (Massive Ordnance Penetrator). Com 13 toneladas e capacidade de penetrar até 90 metros no solo, o armamento seria lançado por um bombardeiro B-2 Spirit - aeronave furtiva dos EUA - com o objetivo de atingir diretamente os pontos vulneráveis da estrutura iraniana.

Favalli destaca que, atualmente, apenas os EUA possuem esse tipo de arma. Israel, que vê o programa nuclear iraniano como ameaça existencial, dependeria do apoio norte-americano para executar uma missão dessa magnitude. A usina de Fordo, segundo investigações de Tel Aviv, seria uma das mais estratégicas no programa iraniano de enriquecimento de urânio.

O analista também apresentou um panorama dos investimentos militares dos países envolvidos. Enquanto Israel destina cerca de US$ 45 bilhões ao setor — 9% do PIB — e os EUA somam um orçamento superior a US$ 800 bilhões, o Irã aloca US$ 6,6 bilhões, equivalente a 2% do PIB, indicando desequilíbrio significativo em capacidade ofensiva e defensiva.

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