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Em depoimento no Congresso, Powell resiste a cortes de juros e alerta para riscos da inflação
Publicado 24/06/2025 • 12:23 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 24/06/2025 • 12:23 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Em depoimento ao Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos EUA nesta terça-feira (24), o presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que ainda não há espaço para reduzir os juros.
Segundo ele, os riscos persistentes da inflação e a incerteza gerada por políticas do próprio governo Trump impedem qualquer afrouxamento monetário. As informações são da NBC News, do mesmo grupo da CNBC.
Enquanto Trump defende cortes imediatos, dizendo que “não há inflação” e que a economia está “ótima”, Powell alertou para o impacto potencial das tarifas comerciais e das mudanças nas políticas econômicas.
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“As mudanças nas políticas continuam a evoluir, e seus efeitos sobre a economia permanecem incertos”, disse Powell, em comentários preparados para o Congresso. Ele ressaltou que o efeito das tarifas dependerá, entre outros fatores, de seu “nível final”.
Trump e aliados cobram insistentemente uma redução nos juros, alegando que a inflação segue sob controle. No entanto, para Powell, a estabilidade de preços é essencial para garantir um mercado de trabalho forte e duradouro. “Sem estabilidade de preços, não podemos alcançar os longos períodos de fortes condições do mercado de trabalho que beneficiam todos os americanos”, afirmou.
O presidente do Fed também ressaltou que, embora tarifas possam causar um aumento pontual nos preços, o banco central precisa evitar que isso se transforme em um “problema de inflação contínuo”. A taxa de inflação nos EUA permanece acima da meta de 2% estabelecida pelo Fed. A expectativa é de que o índice preferido pela instituição tenha subido de 2,5% para 2,6% em maio.
Apesar das divergências, Powell reforçou que a economia norte-americana segue “sólida”, mas reconheceu que o cenário atual exige cautela.
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