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Dólar recua a R$ 5,48 na contramão do exterior e fecha a semana em baixa de 0,76%
Publicado 27/06/2025 • 19:22 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 27/06/2025 • 19:22 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Dólar.
Pexels
Após operar em queda firme pela manhã, com mínima a R$ 5,46 (-0,70%), o dólar à vista desacelerou o ritmo de baixa ao longo da tarde e encerrou a sessão desta sexta-feira (27), na casa de R$ 5,48.
Operadores atribuíram a perda de fôlego do real, sobretudo, ao fortalecimento da moeda norte-americana no exterior e à alta das taxas dos Treasuries, após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que encerrou as negociações comerciais com o Canadá.
Houve também certo desconforto com as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad nesta sexta-feira (27) em momento marcado por atritos entre o Congresso e o governo. Haddad descartou a possibilidade de alterar as metas fiscais, mas não deu sinais de que o governo pretende cortar gastos e disse que o clima político não colabora para um alívio no Orçamento. Afirmou ainda que o governo pode judicializar a derrubada do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelos parlamentares.
No fim do pregão, o dólar à vista era negociado a R$ 5,4829, em queda de 0,29%. A moeda termina a semana com perdas de 0,76%, o que eleva a desvalorização acumulada em junho a 4,14%. No ano, o dólar recua 11,28% em relação ao real, que apresenta o melhor desempenho entre divisas latino-americanas.
A consultoria MCM 4intelligence afirma que, além do ambiente externo favorável, o real se beneficia do “significativo” diferencial de juros internos e externos, que sustenta as operações de carry trade.
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Em evento pela manhã, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou que um debate sobre corte da taxa Selic, que na semana passada foi elevada de 14,75% para 15%, ainda está muito distante dentro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Parte da queda do dólar pela manhã foi atribuído à leva de indicadores divulgados nesta sexta-feira atestando moderação da inflação em um ambiente de atividade bastante saudável. A Pnad contínua do trimestre encerrado em maio mostrou queda da taxa de desemprego, ao passo que o IGP-M de junho apresentou deflação acima da esperada.
Para a MCM 4intelligence, parte do desempenho do real neste ano reflete uma “nítida melhora na percepção de risco do Brasil relativamente a outros mercados emergentes”. Além da menor exposição do país ao tarifaço de Trump, o Brasil tem um histórico de crescimento nos últimos anos que “contrasta com fragilidades observadas em pares”.
Embora tenha revisado recentemente para baixo a previsão de taxa de câmbio no fim do ano, de R$ 5,80 para R$ 5,70, a consultoria afirma que mantém visão cautelosa em torno do comportamento da moeda brasileira ao longo do segundo semestre.
“A fragilidade fiscal tem sido agravada pelo acirramento da disputa político-eleitoral antecipada, materializada na rejeição pelo Congresso das recentes medidas de ajuste tributário propostas pelo Executivo”, afirma a MCM 4intelligence. “Em meio à crise de popularidade do governo, esse cenário de confronto tende a persistir e potencialmente se intensificar. O resultado deve ser a perda parcial do vigor recente da moeda brasileira ao longo dos próximos meses.”
No exterior, o índice DXY – termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – subia cerca de 0,20% no fim da tarde, ao redor dos 97,300 pontos, após máxima aos 97,498 pontos. Na semana, contudo, o Dollar Index perdeu cerca de 1,40%. Na quinta, Donald Trump informou que os EUA fecharam acordo comercial com a China.
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