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“Não haverá prejuízos significativos para os clientes”, diz especialista em crimes digitais sobre ataque hacker
Publicado 02/07/2025 • 19:19 | Atualizado há 12 horas
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Publicado 02/07/2025 • 19:19 | Atualizado há 12 horas
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O ataque hacker ao Banco Central (BC) atingiu contas de instituições financeiras utilizadas para transações entre os bancos e não envolveu diretamente as contas dos clientes, disse Flávio Filizzola, advogado especialista em crimes digitais, em entrevista exclusiva ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Filizzola destacou que “não foram as contas das pessoas físicas que foram atacadas, mas sim contas dessas instituições bancárias, cerca de meia dúzia delas, que servem como reserva e garantia para as operações entre os bancos, o que gera uma preocupação inicial, mas ainda são informações preliminares que precisam ser confirmadas”.
“A princípio, com base nas informações que temos, não parece que haverá prejuízos significativos para os correntistas dessas instituições, mas é importante que as autoridades e os bancos esclareçam melhor os impactos para que o mercado e a população possam entender as reais consequências desse incidente”, completou.
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Sobre a tentativa de converter os valores roubados para criptomoedas, o advogado ressaltou a importância dos mecanismos de controle que evitaram danos maiores e deram resposta rápida ao ataque. “Apesar da visão negativa que muitas vezes existe sobre o universo cripto, ficou bastante claro que as formas de controle já implementadas, como o marco legal dos criptoativos, servem para bloquear e evitar que esse ataque gerasse prejuízos ainda maiores para as instituições financeiras”, ele afirmou.
Ao comentar sobre a atuação das autoridades, Filizzola frisou que a preparação e o treinamento prévios são essenciais para enfrentar situações de ataques cibernéticos: “Quando as empresas e instituições estão preparadas com treinamentos e protocolos definidos antecipadamente, elas conseguem agir de forma rápida e eficaz para limitar os danos causados por um ataque e atuar de maneira adequada para investigar e conter os efeitos”.
Ele também comentou que é praticamente impossível garantir a invulnerabilidade total de sistemas digitais devido à velocidade das evoluções tecnológicas e à criatividade dos hackers. “Não existe um sistema 100% seguro, porque, embora hoje ele possa estar protegido, a tecnologia avança rapidamente, surgem novas ferramentas e até a inteligência artificial cria possibilidades inéditas de ataque”.
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