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“O NDB pode ser mais importante que o Banco Mundial na economia de baixo carbono”, diz economista
Publicado 04/07/2025 • 07:45 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 04/07/2025 • 07:45 | Atualizado há 9 horas
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O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada pelos países do BRICS, pretende investir US$ 30 bilhões em projetos de infraestrutura até 2025. Desse total, 40% serão destinados a iniciativas de energia renovável, percentual inferior à meta anterior.
Para o economista e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), Eusébio de Souza, a atuação do NDB é estratégica para o financiamento de setores essenciais à economia contemporânea.
“É possível que esse banco cumpra um papel tão importante ou mais importante que o próprio Banco Mundial na constituição de uma economia de baixo carbono”, afirmou o especialista em entrevista ao Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC.
De acordo com Souza, o NDB foi criado para atender à demanda de países emergentes por melhorias em infraestrutura, contemplando áreas como transporte, logística, saneamento, urbanização, habitação sustentável, tecnologia digital e gestão de riscos climáticos e ambientais. Ele destacou que, embora o bloco BRICS reúna nações com diferentes níveis de desenvolvimento, todas compartilham a necessidade de investimentos estruturais.
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A 10ª reunião anual do NDB acontece no Rio de Janeiro, durante a cúpula do BRICS. O evento contará com a presença da presidente da instituição, Dilma Rousseff, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo Souza, a expectativa é que o Brasil apresente um conjunto de propostas voltadas para o fortalecimento da economia sustentável.
“O Brasil já é uma referência mundial em matriz energética limpa, com destaque para energia hidrelétrica e eólica”, lembrou o economista. Ele afirmou ainda que o país deve buscar projetos capazes de ampliar sua participação no comércio internacional por meio de soluções sustentáveis, além de aproveitar as inovações tecnológicas desenvolvidas pela China, considerada um exemplo na transição para a chamada “civilização ecológica”.
Para o professor, o investimento em energia renovável não apenas contribui para a mitigação dos efeitos climáticos, mas também atua como elemento dinamizador das economias emergentes. Souza argumentou que a aplicação de recursos em fontes limpas pode gerar efeitos multiplicadores, acelerando o desenvolvimento de setores relacionados e ampliando oportunidades comerciais para os países do bloco.
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