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Público rejeita novas ideias da Disney, que apela para histórias clássicas
Publicado 05/07/2025 • 12:39 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 05/07/2025 • 12:39 | Atualizado há 2 meses
Divulgação
Elio, mais recente filme da Disney
O mundo mágico da Disney está em crise. Ao menos é o que indicam os dados mundiais de bilheteria dos cinemas: a empresa, outrora sinônimo de sucesso com qualquer tipo de produção, não está conseguindo fazer com que suas novas ideias sejam acolhidas pelo público. A crise criativa do estúdio, que já acontecia antes da pandemia de coronavírus, foi intensificada depois do período de isolamento social, que derrubou ainda mais a arrecadação da empresa do Mickey Mouse.
De 2020 pra cá, o estúdio passou a empilhar fracassos com as suas novas ideias: Mundo Estranho (2022) foi uma das piores bilheterias de toda a história dos filmes da Disney, em uma lista que também já conta com as presenças de Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica (2020), Soul (2020) e Red – Crescer é Uma Fera (2022) – os dois últimos, mesmo tendo sido originalmente concebidos para os cinemas, acabaram sendo transformados em produção exclusiva do Disney+.
Wish – O Poder dos Desejos (2023), criado para celebrar o centenário da empresa, virou um imenso mico: a produção até conseguiu dar lucro, mas o valor ficou muito aquém do esperado pela cúpula da Disney, que investiu US$ 250 milhões naquela que deveria se transformar em uma das produções mais icônicas da história da companhia. Os produtos licenciados da animação encalharam, contrariando mais uma vez as expectativas dos executivos da companhia, que aprovam novas produções justamente pensando na arrecadação com produtos relacionados aos personagens.
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Nenhum dos casos, no entanto, é tão dramático quanto o do recém-lançado Elio (2025). Originalmente previsto para 2023, o filme foi adiado para março de 2024. No ano passado, um novo adiamento de última hora levou o lançamento da animação para a primeira quinzena de junho... de 2025. A mudança, feita para evitar que a produção concorresse com franquias arrasa-quarteirão de outros estúdios, acabou virando motivo de piada no mercado, já que a Disney sequer conseguiu suspender a estratégia prevista para a segunda data de lançamento da animação.
Com o cronograma fechado com antecedência, o estúdio se viu obrigado a lançar os produtos promocionais de Elio mesmo antes do filme entrar em cartaz. Os personagens estamparam uma campanha publicitária de uma rede de fast food ainda em 2024, quando a maior parte do público sequer sabia quem eram aquelas figuras. E a situação fica pior: o filme foi tão mutilado desde a sua produção original que diversos dos personagens usados como brindes dos lanches infantis da lanchonete citada simplesmente desapareceram do corte definitivo do longa, que está fracassando nas bilheterias.
O alívio para a cabeça dos executivos e para os cofres da Disney tem sido justamente o retorno ao passado: em uma movimentação para unir crianças e adultos nos cinemas, o estúdio começou a colocar suas fichas também em novas produções de franquias de sucesso. Divertida Mente 2 (2024) salvou a empresa de um ano vexatório, se firmando como a maior bilheteria dos cinemas, com arrecadação de US$ 1,6 bilhão em todo o mundo. Moana 2, outra sequência do estúdio, também se destacou, sendo responsável pela quarta maior arrecadação de 2024, com pouco mais de US$ 826 milhões.
A situação não mudou em 2025: Lilo & Stitch, versão live-action do desenho animado produzido no início do século, já é segunda maior arrecadação dos cinemas no ano, com bilheteria de US$ 958 milhões até o momento da publicação desta edição de Fábrica de Mídia – e o longa continua em cartaz nas salas de todo o mundo. Elio, que custou US$ 150 milhões aos cofres da Disney, ainda não conseguiu faturar nem metade deste valor. A consequência é óbvia: Lilo & Stitch já tem uma sequência confirmada, enquanto Elio entrará para a lista de produções esquecidas pelo conglomerado.
A empresa, é claro, não disfarça que está insatisfeita com a dificuldade de emplacar novas histórias nos cinemas. Uma publicação feita na página oficial da Pixar, subsidiária da Disney nas redes sociais, é categórica sobre o pensamento do conglomerado: “pare de reclamar de repetições se você não vai ao cinema ver histórias originais”.
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