Trump assina ordem adiando prazo de tarifas para 1º de agosto, diz Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem nesta segunda-feira (7) adiando o prazo para que tarifas mais altas entrem em vigor em diversas economias, desde a União Europeia até o Japão, informou a Casa Branca.

“Determinei, com base em informações adicionais e recomendações de vários funcionários seniores, incluindo informações sobre o status das discussões com parceiros comerciais, que é necessário e apropriado estender a suspensão efetivada pela Ordem Executiva 14266 até às 12h01 do horário de verão do leste dos EUA em 1º de agosto de 2025”, afirma o comunicado da Casa Branca.

Com relação à China, a suspensão tarifária – realizada separadamente dos outros parceiros comerciais – permanece em vigor e não é alterada pela ordem de hoje.

O comunicado também pontua que a equipe do presidente é orientada e autorizada a tomar “todas as medidas necessárias para implementar e efetivar esta ordem”, inclusive por meio de suspensão temporária ou alteração de regulamentos ou avisos no Registro Federal.

A data de 9 de julho para a aplicação de tarifas mais elevadas será adiado para 1º de agosto, disse a Secretária de Imprensa, Karoline Leavitt, aos repórteres. Ela acrescentou que Trump se dirigirá aos líderes estrangeiros sobre suas “taxas de tarifas recíprocas” no próximo mês.

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Impacto nas relações comerciais

Essa decisão de adiar o prazo reflete as complexas negociações em andamento entre os Estados Unidos e seus parceiros comerciais. A medida visa proporcionar mais tempo para que as partes envolvidas possam discutir e potencialmente chegar a acordos que possam evitar uma escalada nas tensões comerciais.

As tarifas propostas têm sido um ponto de discórdia significativo, com muitos países expressando preocupações sobre o impacto econômico que essas taxas poderiam ter no comércio internacional e nas suas próprias economias.

Reações internacionais

Líderes de várias nações já manifestaram suas opiniões sobre a decisão de Trump. Enquanto alguns veem o adiamento como uma oportunidade para negociações mais aprofundadas, outros expressam ceticismo quanto às intenções dos Estados Unidos em relação a um comércio mais justo e equilibrado.

O adiamento também oferece uma janela para que as empresas e indústrias dos países afetados possam se preparar melhor para possíveis mudanças, caso as tarifas sejam eventualmente implementadas.

Próximos passos

Com a nova data estabelecida, espera-se que os próximos dias sejam marcados por intensas discussões diplomáticas e negociações comerciais. Trump deverá utilizar esse tempo para explorar alternativas e buscar soluções que possam evitar uma guerra comercial em larga escala.

A comunidade internacional aguarda com expectativa os discursos e encontros de Trump com os líderes estrangeiros, que serão cruciais para determinar o futuro das relações comerciais entre os Estados Unidos e o restante do mundo.

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Raphael Panaro

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