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Google fecha acordo de US$ 2,4 bilhões para reforçar equipe de IA com CEO da Windsurf
Publicado 12/07/2025 • 09:05 | Atualizado há 12 horas
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KEY POINTS
Foto: World Economic Forum / Manuel Lopez
Sundar Pichai, CEO do Google, EUA, falando durante a sessão "An Insight, An Idea with Sundar Pichai" na Reunião Anual de 2018 do Fórum Econômico Mundial em Davos
O Google anunciou na sexta-feira (11) mais um movimento de peso na disputa por talentos em inteligência artificial, ao firmar um acordo para contratar Varun Mohan, cofundador e CEO da startup de codificação com IA Windsurf.
Como parte do acordo, o Google também vai contratar outros profissionais seniores de pesquisa e desenvolvimento da Windsurf. A empresa de tecnologia não está investindo diretamente na Windsurf, mas obteve uma licença não exclusiva para determinadas tecnologias da startup, segundo uma fonte familiarizada com o assunto. A Windsurf continuará livre para licenciar sua tecnologia a outras empresas.
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De acordo com essa fonte, o Google está pagando US$ 2,4 bilhões em taxas de licenciamento e compensações.
“Estamos animados para receber alguns dos principais talentos em codificação com IA da equipe da Windsurf no Google DeepMind, para avançar nosso trabalho em codificação agentiva”, escreveu um porta-voz do Google em um e-mail. “Estamos empolgados para continuar levando os benefícios do Gemini aos desenvolvedores de software em todo o mundo.”
O acordo entre Google e Windsurf acontece após a startup ter negociado uma possível aquisição com a OpenAI no valor de US$ 3 bilhões, conforme noticiado pela CNBC em abril. A OpenAI e a Windsurf chegaram a assinar um período de exclusividade para concluir a transação, mas esse prazo já expirou, segundo um porta-voz da OpenAI.
A movimentação intensifica a guerra por talentos em IA, especialmente entre grandes empresas do setor. A Meta, por exemplo, fez ofertas salariais bastante atrativas a vários funcionários da OpenAI nas últimas semanas. O caso mais notável foi a contratação de Alexandr Wang, fundador da Scale AI, para liderar a estratégia de IA da Meta, como parte de um investimento de US$ 14,3 bilhões em sua startup.
Douglas Chen, outro cofundador da Windsurf, será um dos profissionais que se juntarão ao Google como parte do acordo, conforme informou Jeff Wang, novo CEO interino da startup e responsável pelas operações comerciais nos últimos dois anos, em uma publicação na rede social X (antigo Twitter).
“A maior parte da equipe de nível mundial da Windsurf continuará desenvolvendo o produto da empresa, com o objetivo de maximizar seu impacto no setor corporativo”, escreveu Wang.
A Windsurf ganhou destaque este ano como uma das opções mais populares no chamado vibe coding — uma abordagem de programação que utiliza ferramentas modernas de IA. Tanto desenvolvedores quanto pessoas sem formação técnica têm adotado esse conceito, impulsionando a receita da Windsurf e de concorrentes como a Cursor, que também chegou a ser avaliada pela OpenAI. Esse interesse crescente tem elevado o valor de mercado das startups do setor.
Esta não é a primeira vez que o Google contrata seletivamente talentos de uma startup. A empresa já havia feito o mesmo com a Character.AI no ano passado. Amazon e Microsoft também têm recorrido à mesma estratégia para absorver talentos em IA, com os acordos envolvendo as startups Adept e Inflection, respectivamente.
A Microsoft, por sua vez, tem apostado em um modo agent no editor Visual Studio Code para vibe coding. Em abril, o CEO da empresa, Satya Nadella, afirmou que a inteligência artificial já é responsável por até 30% do código produzido pela companhia.
O site The Verge havia noticiado o acordo entre Google e Windsurf mais cedo nesta sexta-feira.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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