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Tarifa ameaça exportações de carne bovina do Mato Grosso, alerta vice-presidente da Famato
Publicado 14/07/2025 • 19:52 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 14/07/2025 • 19:52 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Há uma grande preocupação com a tarifa de 50% que os Estados Unidos pretendem impor sobre a carne bovina brasileira a partir de 1º de agosto, disse o vice-presidente da Famato, Ilson José Redivo, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Nós recebemos com bastante preocupação, uma vez que o Mato Grosso é um grande fornecedor de carne bovina para os Estados Unidos. Somente no ano passado, dos 303 mil toneladas de carnes exportadas pelo Brasil, o Mato Grosso exportou para os EUA mais de 39 mil toneladas”, ele afirmou.
Ilson destacou que o impacto dessa taxação é significativo e difícil de ser absorvido pelo setor. “Uma taxação dessa, com certeza, não é absorvida. O governo brasileiro tem que ter a preocupação de partir para uma negociação. O setor produtivo não pode arcar com o ônus daqueles que às vezes falam aquilo que não devem falar”.
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Sobre o impacto imediato no mercado, o vice-presidente prevê queda nas exportações e dificuldades contratuais. “Eu digo que nós não podemos exportar imposto. Nesse setor, nenhuma cadeia produtiva consegue majorar em 40% o seu produto. Então vai haver quebra de contratos e redução de venda num futuro muito próximo. Se de fato isso ocorrer, essa situação deve ser negociada de forma muito categórica”.
O vice-presidente comentou que a alternativa seria buscar novos mercados para a carne que deixaria de ser exportada, mas reconheceu que essa realocação demanda tempo e negociações complexas. “Nós temos que buscar novos mercados para colocar essa demanda, mas isso envolve várias negociações, envolve tempo”.
Por fim, Ilson definiu a tarifa de 50% como um embargo: “O volume de exportação para os EUA vai ser muito reduzido com essa tarifação. O mercado não absorve isso porque tem outros países que podem aumentar o volume de carne exportada e que não estão recebendo essa tarifa. O maior prejudicado seria o produtor brasileiro, o mais inocente nessa briga entre os grandes”.
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