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“Há muita cortina de fumaça”, diz especialista sobre investigação dos EUA contra o Brasil
Publicado 16/07/2025 • 11:49 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 16/07/2025 • 11:49 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O especialista em comércio exterior Daniel Cassetari, CEO da HKTC, avalia que a investigação comercial aberta pelos Estados Unidos contra o Brasil tem motivações políticas e pode causar sérios prejuízos aos exportadores brasileiros.
“A aplicação da pena antes da investigação é uma situação para forçar outra barra que não é ligada ao comércio exterior”, afirmou o especialista, em entrevista ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta quarta-feira (16), destacando que o processo de apuração tem prazo de até 12 meses, mas já gera incertezas.
Cassetari disse acreditar que algumas alegações dos EUA têm fundamento, como práticas desleais envolvendo tecnologia e propriedade intelectual. Segundo ele, há situações em que produtos norte-americanos são copiados por empresas de grande porte no Brasil e comercializados legalmente, com certificações como a da Anatel. “Não estamos falando de produto pirata, mas de cópias feitas de maneira legal por marcas conhecidas”, explicou.
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Mesmo assim, o especialista apontou um tratamento desigual por parte dos americanos. “Será que o mesmo peso e a mesma medida estão sendo aplicadas aos outros países? Por que não? Qual é o motivo?”, questionou.
Para ele, a desconfiança dos EUA em relação ao uso do Pix, por exemplo, não se sustenta. “É uma prática ok, usada em vários países. Tem muita cortina de fumaça para se atingir um objetivo.”
O cenário para os próximos 12 meses, segundo Cassetari, é de “total incerteza”. Ele relatou que há empresas brasileiras reduzindo produção e quadro de funcionários para se protegerem. “Imagina: você toma dinheiro com o governo para produzir e está com uma espada no pescoço, segurando pela lâmina para não cair”, comparou.
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