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TikTok enfrenta nova denúncia sobre acesso a dados
Publicado 17/07/2025 • 16:57 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 17/07/2025 • 16:57 | Atualizado há 4 meses
KEY POINTS
O TikTok está repleto de vídeos virais acusando marcas prestigiadas de fabricarem secretamente produtos de luxo na China para que possam ser vendidos a preços reduzidos.
Pexels
Ativistas de privacidade online apresentaram novas denúncias contra o TikTok e outras duas empresas de propriedade chinesa na quinta-feira (17), alegando que elas não cumpriram os pedidos de acesso a dados.
O grupo de defesa da privacidade Noyb (None of Your Business), com sede na Áustria, já havia apresentado queixas contra essas três e outras três empresas de propriedade chinesa em janeiro, acusando-as de enviar “ilegalmente” dados pessoais de europeus para a China.
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Enquanto Shein, Temu e Xiaomi forneceram informações adicionais aos reclamantes, TikTok, AliExpress e WeChat “continuaram a violar” o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) da UE, afirmou o Noyb.
O Noyb disse que apresentou as novas queixas contra o TikTok às autoridades de proteção de dados na Grécia, contra o AliExpress na Bélgica e contra o WeChat na Holanda, buscando obrigá-las a atender aos pedidos de acesso e aplicar multas.
“As três empresas de tecnologia não cumpriram os pedidos de acesso… Isso torna impossível para os usuários europeus exercerem seu direito fundamental à privacidade, de descobrir como seus dados pessoais estão sendo processados”, declarou o Noyb.
O TikTok forneceu apenas parte dos dados do reclamante “de forma desestruturada e impossível de entender”, afirmou o Noyb. O TikTok não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da AFP.
Na semana passada, Pequim negou ter pedido às empresas que “ilegalmente” coletassem e armazenassem informações pessoais dos usuários após uma investigação ser aberta sobre suas operações na Europa.
O TikTok foi multado em 530 milhões de euros (R$ 2,86 bilhões) em maio pela Comissão de Proteção de Dados da Irlanda por enviar dados pessoais à China, embora o gigante chinês das redes sociais tenha insistido que esses dados eram acessados apenas remotamente.
A DPC da Irlanda é a principal reguladora na UE para o TikTok, uma vez que a empresa tem sua sede europeia no país. O gigante das redes sociais está na mira dos governos ocidentais há anos devido a temores de que dados pessoais possam ser usados pela China para espionagem ou propaganda.
A Noyb iniciou vários processos legais contra gigantes da tecnologia dos EUA, como Meta e Google, frequentemente levando as autoridades reguladoras a agirem sobre violações do GDPR.
“Os aplicativos chineses são ainda piores que os dos provedores dos EUA”, afirmou a Noyb na quinta-feira (17). A Noyb começou a atuar em 2018 com o advento do GDPR.
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