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“É um alívio para a indústria e o consumidor”, diz presidente da Anfavea sobre isenção do IPI para carros sustentáveis
Publicado 18/07/2025 • 13:37 | Atualizado há 2 meses
Publicado 18/07/2025 • 13:37 | Atualizado há 2 meses
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O presidente da Anfavea, Igor Calvet, avaliou o decreto do governo federal que zera o IPI para carros sustentáveis produzidos no Brasil. “É uma medida importante porque estimula o mercado e promove veículos com menor emissão de poluentes, algo relevante especialmente neste ano de COP30”, afirmou, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC nesta sexta-feira (18).
Segundo o executivo, a medida foca em modelos com até 83g de CO₂ por quilômetro, o que tende a beneficiar os carros de entrada, justamente os que mais perderam participação de mercado nos últimos anos.
Calvet destacou que, apesar de o setor ter crescido 4,8% no primeiro semestre, os veículos menores avançaram apenas 2%. “Esse segmento caiu 11% nos últimos cinco anos. São cerca de 170 mil veículos a menos no varejo”, disse.
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Para o presidente da Anfavea, a isenção do IPI é um alívio não só para a indústria, mas também para o consumidor, que enfrenta dificuldades para financiar um carro diante de taxas de juros que superam os 27% ao ano para pessoas físicas.
O executivo também vê espaço para crescimento de tecnologias sustentáveis no país. “Hoje, mais de 10% dos emplacamentos são de modelos elétricos ou híbridos. Há cinco anos, era só 1%”, disse.
Com mais de R$ 180 bilhões em investimentos anunciados até 2025, a expectativa é de que a produção local aumente e torne esses veículos mais acessíveis. “O híbrido tem crescido de forma consistente, por exigir menos infraestrutura que o elétrico puro”, completou.
Já sobre o risco de novas tarifas nos Estados Unidos, Calvet alertou para os possíveis impactos, especialmente nas exportações de máquinas agrícolas e autopeças, que somam mais de US$ 2 bilhões por ano.
“Somos contra qualquer retaliação e a favor de uma diplomacia econômica consistente. O setor automotivo pode ser afetado indiretamente por um tarifário global que está se redesenhando e pode elevar os custos da cadeia”, afirmou.
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